Amanhã vamos votar. Pela Democracia que tanto a tantos custou a conquistar, não nos devemos eximir do cumprimento desse grandioso acto cívico.
Vamos eleger os autarcas que governarão os nossos concelhos para os próximos quatro anos. Muitos deles são nossos conhecidos, outros até nossos amigos. Mais do que representarem partidos políticos – dos quais cada vez mais andamos todos afastados – representam as pessoas a quem, com o nosso voto, concedemos a responsabilidade e o dever de gerirem os nossos municípios.
A campanha foi exacerbada na maior parte do território. As divisões geraram polémicas duras. Disse-se o “carmo e a trindade” do adversário político. Os ódios emergiram. As inimizades eclodiram. A retórica da agressão atingiu picos violentos.
Afinal, pelo que se viu e ouviu, os brandos costumes deste lusíada povo não passam de uma balela para adormecer as criancinhas.
Esgrimiram-se razões e desrazões. Cavou-se fundo no historial de cada um e vieram ao de cima falácias e as mais escabrosas facécias.
Por tudo isso, rompendo com a inércia e com o atrito que tantas vezes nos inibe e alheia, devemos ir todos votar.
Não esqueçamos que o Poder Local, na proximidade que tem com todos nós e naquilo que representa na qualidade das nossas vidas, é o âmago e a charneira da Democracia.
Por tudo isto e muito mais do que isto, mesmo que o sol nos convide para uma boa passeata à beira-mar ou uma serrana incursão, lembremo-nos que as urnas estão abertas das 08 às 19H00 e que o acto só nos toma 10 ou 15 minutos… a seguir vamos todos passear, conscientes do cumprimento honroso e digno do nosso dever de cidadania.
Tenhamos presente que aqueles que não votam, os abstencionistas, perdem todo o direito a criticar, a censurar, a desaprovar e até a julgar as decisões dos que se abstiveram de eleger…
Informações da CNE, aqui… https://www.cne.pt/faq2/108/5