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Paulo Neto
O “nosso Almeida” mal se ergueu foi ao Aldi e, logo de seguida, em passo de corrida, ao Facebook para anunciar que tinha ido ao Aldi.
Perfeito. Lesto fosse ele em outras temáticas como, por mero exemplo, a apresentação das contas da Viseu Marca (globais, não parciais…).
Todo o investimento que crie postos de trabalho é louvável. Muitos ou poucos. Mesmo que seja apenas um posto de trabalho. Daí a fazer render a sua influência no assunto e a ser logo fotografado ao lado do responsável, já é outra música.
Mas a cereja em cima do bolo, na modéstia costumeira que se lhe colou como uma segunda pele, está na frase-remate:
“Viseu continua a ser um ponto incontornável na rota do investimento.”
Faltou-lhe acrescentar: “Graças ao meu porfiado e profícuo esforço.“
De seguida, enumerar, na rota do investimento, quais as suas magnas concretizações, e já agora, explicar o porquê de, nos rankings credíveis, não naqueles pagos à peça, Viseu continuar a descer, estando agora no 46º lugar no que respeita à “sustentabilidade dos municípios portugueses”.
Provavelmente, ao fim de mais de mandato e meio e milhões gastos na suposta promoção de Viseu (matéria cujas contas parecem ser invisíveis), era suposto subir ao invés de descer no ranking.
Ou estarei a ver a questão de um ângulo errado?
Paulo Neto
(Foto DR)
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