Um foguetório, o orçamento da CMV: Estralejo para o autarca, lágrimas e canas para os munícipes…

      O Partido Socialista em Viseu, pela voz do seu líder de oposição à Câmara, foi lapidar nas considerações prévias para fundamento da não aprovação do orçamento para 2015, o que prova que mantém “a mão” e só a perde quando, como no orçamento transacto, outorgou procuração a um inepto mandatário. Diz assim, em poucas […]

  • 0:01 | Sexta-feira, 31 de Outubro de 2014
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O Partido Socialista em Viseu, pela voz do seu líder de oposição à Câmara, foi lapidar nas considerações prévias para fundamento da não aprovação do orçamento para 2015, o que prova que mantém “a mão” e só a perde quando, como no orçamento transacto, outorgou procuração a um inepto mandatário.
Diz assim, em poucas palavras, muito referindo:
 
I:
Num ano em que volta a aumentar o valor das receitas correntes (mais impostos cobrados aos viseenses) não se vislumbram nas opções do plano políticas para o crescimento e para a criação de emprego;
II:
Na actual crise económica que vivemos, o Município de Viseu, através deste orçamento, declara-se aos viseenses cada vez mais rico, esquecendo-se que os viseenses estão cada vez mais pobres;
III:
Insensível às cada vez maiores carências das nossas famílias, o Município de Viseu não demonstra ter uma estratégia de apoio social que vá para lá da caridade…
 
E mais não precisava de invocar!
Ademais, Almeida Henriques, no seu delírio mediático, não resistiu à estratégia de marketing, no mínimo descortês, de dar uma entrevista a um órgão de comunicação social, revelando na véspera o que deveria dizer, em 1ª mão, aos seus pares, no dia seguinte. E fá-lo sem margem para equívocos ou dúvidas:
 
“É um orçamento que reforça a solidez financeira do município, porque se entrarmos em linha de conta com o que a lei designa como equilíbrio orçamental, as nossas receitas correntes são superiores às despesas correntes e amortizações de médio e longo prazo, o que significa que há um ganho de solidez financeira de cerca de 8,2 milhões de euros”.
 
Ou seja, prepara-se para ir buscar o dinheiro, em impostos, ao bolso depauperado dos munícipes, para continuar a estoirá-lo em foguetórios que lhe dão efémero brilho, deixando as lágrimas e as canas para o contribuinte…

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Publicado em Editorial