Sim, em Sernancelhe é uma Festa!

    A autarquia de Sernancelhe criou há 23 anos um certame para divulgação de um seu produto natural: a Castanha. Hoje os dias 23, 24 e 25 de Outubro são dedicados àquilo que já é uma tradição instituída e passou de Feira a Festa. Sim, a Festa da Castanha onde ela é rainha mas […]

  • 23:40 | Sábado, 24 de Outubro de 2015
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A autarquia de Sernancelhe criou há 23 anos um certame para divulgação de um seu produto natural: a Castanha.
Hoje os dias 23, 24 e 25 de Outubro são dedicados àquilo que já é uma tradição instituída e passou de Feira a Festa. Sim, a Festa da Castanha onde ela é rainha mas onde democraticamente convive com outros produtos da Terra Madre ou com ela relacionados: as maçãs, os cogumelos, os enchidos, os lácteos, os vinhos, as sementes, o pão, o fálgaro, a latoaria, o barro, as máquinas agrícolas e mais um sem número de produtos.
Antes de mais, Sernancelhe honra as origens, depois, esteiado na tão genuína rusticidade beiroa e na paixão de suas gentes, consegue o milagre de partilhar quanto colhe, produz e faz numa organização onde a logística e o rigor se impõem para um resultado final de ufania.
E porém, nós os visitantes, mal aquilatamos, perante o produto final, quanto ele custa a erguer-se e a dar-se a todos quantos o procuram, na boa certeza da qualidade que vão encontrar.
E aqui marca-se a diferença. Há autarquias com muito dinheiro, esbanjadoras, deslumbradas em auto promover autarcas. A maior parte das vezes sem qualquer êxito. Há autarquias sem dinheiro para mandar cantar um cego pobre e com algumas acertadas ideias e há outras, raras como esta, que congregam todas as sinergias e se transformam num estímulo comum com resultados magníficos a promover a sua Terra.
Por isso, num sábado chuvoso, deparámos com milhares de visitantes vindos de destinos mil. Cada freguesia com seu pavilhão mostrava a excelência de seu território e muitos pavilhões com comércios vários, alardeavam a variedade das suas propostas.
Sede ninguém passou. Tão pouco fome, porque a terra quando acarinhada é pródiga e as castanhas estralejavam a rodo e restaurantes havia muitos. Tristeza também não lobriguei,  com música a atordoar os ares com suas modinhas e ranchos com seus dançares…
E sabeis que mais? Amanhã volto para lá…

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Publicado em Editorial