Se Coelho é sério tem que parecê-lo!

  Coelho, o primeiro-ministro de Portugal, será um indivíduo sério. Não se põe em causa esse atributo. Também a mulher de César. Mas nem um nem outro pareciam/parecem sê-lo . As mulheres legítimas de César foram três: Cornélia Cinila, Pompeia Sula, Calpúrnia Pisão. A sua mais célebre amante foi Cleópatra. A corte do jovem Plúbio […]

  • 16:34 | Segunda-feira, 02 de Março de 2015
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Coelho, o primeiro-ministro de Portugal, será um indivíduo sério. Não se põe em causa esse atributo. Também a mulher de César. Mas nem um nem outro pareciam/parecem sê-lo .
As mulheres legítimas de César foram três: Cornélia Cinila, Pompeia Sula, Calpúrnia Pisão. A sua mais célebre amante foi Cleópatra. A corte do jovem Plúbio Cláudio Pulcro a Pompeia deu origem à célebre frase…
Coelho mentiu aos portugueses antes de ser eleito e quando fez exactamente o oposto do prometido depois de sufragado.
Coelho “embaralhou-se” completamente no caso Tecnoforma, nunca conseguindo explicar quanto recebeu e que descontos fez por esses recebimentos, tendo levado sumiço todos os suportes contabilísticos inerentes.
Coelho, aquele que acirrou a implacabilidade fiscal, que persegue e penhora cidadãos por meras faltas de pagamento de um IUC ou de uma portagem Brisa/Ascendi, que lhes tira a casa por cêntimos,  não pagou à Segurança Social o que lhe era devido. Alega que “não tinha consciência de o dever fazer”. Alega “desconhecimento da Lei“.
Mota Soares o ministro CDS que despede 700 funcionários, que dá 55 milhões de euros dos impostos saqueados aos portugueses às IPSS’s a meses das eleições, porque elas são, maioritariamente dirigidas por padres, na sua política de sacristia, veio em sua defesa – claro! – e foi pior a emenda que o soneto.
O ex-presidente do ISS, Edmundo Martinho, cilindrou Coelho ao afirmar que este “esteve numa situação continuada de evasão contributiva entre 1999 e 2004”; mais acrescentou “de modo nenhum é possível invocar o desconhecimento da lei” e concluiu “Uma coisa é a capacidade dos serviços para notificarem ou não os contribuintes em falta, outra é o facto que lhe dá origem. A notificação é um acto administrativo relevante mas não é relevante para a prática original de não pagamento.”
Em qualquer país não subdesenvolvido, um político com esta praxis teria a réstia de vergonha necessária para se demitir. Em Portugal, pede maioria absoluta em Outubro.
Estamos falados!
 

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Publicado em Editorial