Recuar para diante…

Num ápice, as tropas de Putin assassinaram 13 crianças dentro dos carros, com os pais. É-lhe indiferente matar os “irmãos e as irmãs”, como ele lhes chama, os que, sob a força das armas ocupantes, votaram (votaram?) a favor da anexação no referendo cinicamente e à força implementado.

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  • 13:39 | Domingo, 02 de Outubro de 2022
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Na Ucrânia, as tropas invasoras russas continuam a matar a esmo. Dão-se ao requinte de tomar como alvos, colunas de automóveis com civis em fuga e, indiferenciada e cruelmente, assassinar, mulheres, grávidas, crianças.

Enquanto isso, na Praça Vermelha, Vladimir Putin, festeja tonitruantemente as suas conquistas, embrulhado na retórica da mentira, entre hinos e urras dos seus ainda incondicionais apóstolos. Aqueles que não foram mobilizados…

Num ápice, as tropas de Putin assassinaram 13 crianças dentro dos carros, com os pais. É-lhe indiferente matar os “irmãos e as irmãs”, como ele lhes chama, os que, sob a força das armas ocupantes, votaram (votaram?) a favor da anexação no referendo cinicamente e à força implementado.


Entretanto, os fiéis da era pré-Gorbachov, provavelmente listados entre os que receberam do Kremlin parte dos 300 milhões de “subsídio” ou paga pela canina fidelidade, desdobram-se em agressivas e mirabolantes justificações para os actos do “czar”, arrogando-se ao direito cultural de só eles perceberem a História russa, as causas e os efeitos de todos os ensandecidos actos do seu ídolo.

Até poderiam começar por explicar os motivos pelos quais o Kamarada Estaline assassinou milhões de compatriotas mas, decerto, terão sido meros  “danos colaterais” na vitoriosa senda da revolução, que encontrou a sua epifania no actual sucessor do “montanhês”…

 

(Fotos DR)

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Publicado em Editorial