Os jornais da mentira

  São muitas as entidades reguladoras existentes em Portugal. Naturalmente por “asnice” nossa nunca percebemos muito bem para que servem ou a quem servem. É gente muito bem paga, com salários mensais ilíquidos superiores a 15 mil euros, aos quais ainda se acrescentam as habituais mordomiazinhas… Ele é o Banco de Portugal a quem compete […]

  • 23:26 | Terça-feira, 28 de Julho de 2015
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São muitas as entidades reguladoras existentes em Portugal. Naturalmente por “asnice” nossa nunca percebemos muito bem para que servem ou a quem servem.
É gente muito bem paga, com salários mensais ilíquidos superiores a 15 mil euros, aos quais ainda se acrescentam as habituais mordomiazinhas…
Ele é o Banco de Portugal a quem compete “zelar pela estabilidade do sistema financeiro nacional…” Vítor Constâncio e Carlos Costa são disso um modelar exemplo.
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários é outro modelo…
A Entidade Reguladora da Saúde…
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos… a quem se apresenta uma reclamação e responde com um impresso assinado e chapa 5…
Idem para a ANACOM, Autoridade Nacional de Comunicações…
Idem para a Autoridade da Concorrência e basta dar o exemplo dos quartéis das gasolineiras…
Mas o que nos levou a abordar hoje este tema foi mesmo a entidade que tem como função a regulação e a supervisão da comunicação social, a ERC…
Lemos várias notícias, repetidas até à exaustão, de que o boss Barroca do grupo Lena tinha sido “a barriga de aluguer (bonita expressão!) de 12 milhões de euros de José Sócrates”, pagos por um tal Bataglia…
Hoje o procurador Rosário Teixeira veio negar peremptoriamente tal facto, convidando até ao apuramento legal da veracidade dessas notícias.
A questão é esta: que faz a ERC a esses jornais da mentira e a esses jornalistas das inverdades?

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Publicado em Editorial