Os "hooligans" da política/poder local?

    A questão é de retórica… Quando vemos em imagens públicas gente como o presidente da câmara de Resende, indivíduo que até tem formação académica superior, embora ninguém ignore que nas universidades não se bebe o chá necessário, que ao saber os resultados que o reelegeram faz, num comício de aclamação, um “pirete” acompanhado […]

  • 9:34 | Segunda-feira, 09 de Outubro de 2017
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A questão é de retórica…
Quando vemos em imagens públicas gente como o presidente da câmara de Resende, indivíduo que até tem formação académica superior, embora ninguém ignore que nas universidades não se bebe o chá necessário, que ao saber os resultados que o reelegeram faz, num comício de aclamação, um “pirete” acompanhado de eloquente discurso para o seu legítimo opositor do PSD…;
quando o autarca do PSD, da Póvoa de Lanhoso, num contexto semelhante, manda o opositor do PS levar no c.;
quando aqui, nos comentários ao Rua Direita ou no FB Rua Direita Viseu, aparecem perfis falsos, espécie de “trolls” a questionar sobre o jornalismo usado em artigos de opinião, que para eles, pelos vistos, só são bons quando “lambem” os políticos de meio quartilho que por aí pululam, e que poderão ser os próprios anónimos redactores… como falar de democracia a esta gentinha, como  abordar a ética com um anónimo que nem o próprio nome respeita, escondendo-se atrás de artificiosos perfis mal-engendrados,?
Devemos, quanto a estes últimos, dar-lhes a liberdade de (re)vomitar infâmia ou cortar-lhes pura e simplesmente o acesso às nossas páginas, num exercício de básica higiene?
Esta gente joga na arruaça, pensando serem capazes de intimidar os que não agem como eles e, no direito democrático que lhes assiste, sob o seu prezado nome de baptismo, exprimem a sua opinião, livremente e sem temores.
Há gente, uns com maiores responsabilidades que outros, uns às claras, outros pela calada da noite anónima, que têm um comportamento semelhante ao de hooligans na embriaguez de um fanatismo evidenciador da massa de que são feitos e daquilo que, se pudessem dos seus actos ficar impunes, seriam capazes de fazer.
Quando uma criança ouve o autarca da sua terra mandar levar no c. o seu oponente, tem o direito à adopção da expressão e de a usar quando quer e perante quem quer que seja, na escola, em casa, na igreja, com as colegas…
O mesmo com o “pireteiro” de Resende. Os jovens ouvintes, receberam de quem tem “poder” o modelar exemplo e o direito a usarem o exemplar modelo. Idem para os “trolls” anónimos e para os “descendentes” de muito pilar torto do poder local por essas terras fora. Alguns até com “canudos” adjectivos, mas decerto pouco substantivos, a ostentar a falta de berço, a arrogância alarve, a boçalidade que as marcas caras e os penteados modernos não tapam… porque lhes vem de dentro, da essência, do núcleo da má-formação. Outros até falam de “democracia”, decerto “por ouvir dizer“, conceito que nas suas rúbidas boquinhas húmidas deve ter sabor a sorbet de laranja…
Nunca a árvore fez a floresta, nem a maçã podre o fruto do pomar…, mas, bem certo é que a erva daninha é invasiva e que a fruta podre contamina toda a fruta sã.
Compete-nos desmascarar esta maltesia e, mais do que isso, não lhes dar tréguas, andando atentos às suas alarvidades e ao seu obsceno agir. É pedagogia básica…
Contem connosco.
 
 

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Publicado em Editorial