O Papa Francisco, um ministro indiano a defender violações e as guerrilhas no PS Viseu

  O Papa Francisco continua a dar-nos exemplos do que há muito poderia ter sido feito pelo Vaticano. Ao juntar em torno de uma oliveira – árvore da paz – e em torno de uma oração a quatro vozes, as vozes audíveis das religiões e das oposições no médio oriente, provou, uma vez mais, que […]

  • 10:58 | Quarta-feira, 11 de Junho de 2014
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O Papa Francisco continua a dar-nos exemplos do que há muito poderia ter sido feito pelo Vaticano. Ao juntar em torno de uma oliveira – árvore da paz – e em torno de uma oração a quatro vozes, as vozes audíveis das religiões e das oposições no médio oriente, provou, uma vez mais, que o Vaticano, até aqui e em geral, esteve a soldo de bispos e cardeais mais ligados ao material terreno do que aos fundamentos da paz, da fraternidade, da liberdade, da igualdade. Um Papa que olha para todos os homens com carinho, preocupação e coragem será um Papa com futuro? O Vaticano tem muitos corredores, catacumbas, séculos de intrigas e de cegueira ao serviço do temporal esquecendo o espiritual. Foi exímio na manipulação de todas as cicutas e hábil manejador de punhais… Uma história que está por contar e onde as trevas profundas de um Inferno fétido raramente se renderam ao cerúleo de um Céu sem lóbis, sem interesses, sem manipulações, políticas e maldições. Muitos séculos de ignomínia carecem de muitas vias-sacras para contornar os Calvários que se criaram… Abençoada voz, a de Francisco.

Entretanto, Babulal Gaur, ministro do Interior do estado indiano do Madhya Pradesh, falando da violação, afirmou: “Este é um crime social que depende de homens e mulheres. Umas vezes é correto, outras vezes é errado”. Que quantidade de trampa e bestialidade pode haver na cabeça de um dirigente político que pensa deste modo e com este desplante o afirma? Violam-se diariamente centenas de crianças e adolescentes e a seguir enforcam-se para lhes calar, definitivamente, a voz. Afinal, em que século vivemos e para onde regrediu a Índia, ou melhor, de onde ainda não saiu a Índia? Da Idade das Trevas?

O PS Viseu vai vivendo suas sagas com muitas manobras interessantes à mistura. A última ocorreu na passada reunião da Comissão Política Distrital, com Rui Santos a apresentar uma moção com a proposta de realização de um Congresso Nacional Extraordinário e convocação de eleições directas para Secretário-Geral. Surge no animado entreacto a ambígua sugestão para que a votação fosse secreta (?!), que foi recusada pela Mesa fundamentada no facto de não ter logística preparada para o efeito, o que logo foi rematado por João Paulo Rebelo (sempre a surpreender na oportunidade) sacando do bolso uns papeizinhos preparados para o efeito. José Junqueiro declarou que “não estava habituado a votar às escondidas”, a Mesa subscreveu e tal desejo foi gorado. Feita a votação, normalmente e com a intervenção de 55 comissários, a moção foi rejeitada por 60%. Daqui se tirarão várias leituras sendo a principal que as coisas vão aquecendo, também, no PS Viseu. Perfilam-se partidários de Seguro e Costa, o que é natural e benéfico. Há quem tenha a leitura da imperiosa agilização do processo visando a substituição urgente do Secretário-Geral, o que é legítimo. Mas em boa verdade aparece também muita gente a tomar posição depois das sondagens que deram 60% a Costa e 20% a Seguro… Com uma percentagem destas qualquer básico apostador de corridas de cavalos sabe onde deve investir. De saudar aqueles que tomaram posição a anteriori. Mostraram decência e não sentido fulgurante de oportunidade ou de oportunismo… Há ainda vozes que quando falam de “carreirismo” deviam fazer uma profunda introspecção, contrição e retiro espiritual para aclarar ideias, antes que alguém lhes exponha, à vista desarmada, a esquecida evidência dos seus percursos…


 

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