Eu também queria…

(…) “Queremos que a paz esteja com os homens não só agora. Queremos que o esforço de concórdia entre os Povos seja permanente. Queremos que a solidariedade e a partilha sejam mais fortes nesta época do ano, mas que permaneçam activas ao longo do tempo. Queremos pensar nos mais frágeis e vulneráveis: as crianças, os […]

  • 23:47 | Quinta-feira, 01 de Janeiro de 2015
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(…)
Queremos que a paz esteja com os homens não só agora.
Queremos que o esforço de concórdia entre os Povos seja permanente.
Queremos que a solidariedade e a partilha sejam mais fortes nesta época do ano, mas que permaneçam activas ao longo do tempo.
Queremos pensar nos mais frágeis e vulneráveis: as crianças, os desempregados, os mais velhos.
Queremos evocar todos os Portugueses das Comunidades da Diáspora que, por muito longe que estejam, têm sempre os seus e o seu País no coração.
Queremos deixar uma palavra amiga, de coragem e de esperança, confiantes de que saberão vencer as dificuldades.”
(…)
 
Afirmou Cavaco na sua mensagem de Natal. Usou a 1ª pessoa do plural porque devia ser também o desejo de sua esposa Maria, ao lado.
Além deles, também 10 milhões de portugueses queriam.
Talvez com excepção do governo que Cavaco acarinha e apoia.
É bom querermos tanta coisa boa.
Era bom querê-las para além das palavras.
Nos actos.
 
Hoje, com a bandeira à direita, o passepartout da praxe e familiar à esquerda, com um ar crispado, cansado, um tom ofegante e uma fisionomia algo asiática, ouvimos aquilo que nos pareceu ser um discurso eleitoralista e prenhe das vacuidades costumeiras servidas em porcelana cliché
 
“A democracia consolidada e o pluralismo; as soluções que sirvam o interesse nacional; estratégia orientada para as exportações; atracção do investimento; criação de emprego; vencer os desafios do futuro; controlo das contas públicas; um longo caminho a percorrer; diálogo entre as forças partidárias; 2015 ano de escolhas decisivas; participar nas eleições; colocar o interesse nacional acima dos interesses partidários; evitar crispações e conflitos artificiais; desenvolver uma cultura política; rejeição do populismo; pedagogia democrática; transparência, responsabilidade, civismo; cuidado nas promessas eleitorais; clima de facilidades; disciplina orçamental; sustentabilidade da dívida pública; rigor e transparência na classe política; combate à corrupção; não devemos desanimar nem cultivar o pessimismo; olhar o futuro com confiança renovada…
(Aqui já passei pelas brasas uns minutinhos…)
a economia está a crescer, a competitividade melhorou; o desemprego diminuiu…
(Perante tanta “labieta” adormeci de novo. Que querem? O organismo tem auto defesas!)
Os fundos são um trunfo; compromisso; diálogo, diálogo, diálogo…
(baaaaaaaaahhh)
Não é só no dia a seguir às eleições que se constroem soluções, soluções, soluções….
(grrrrrr, grrrrrrrrrr, grrrrrrrr)
Esperança, Esperança, Esperança, Esperança…
grrrrrrrrrrrr
grrrrrrrrrrrrrrrrrr
Esperança, Esperança, Esperança, Esperança, Esperança…
grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr…
Esperança, Esperança, Esperança, Esperança, Esperança, Esperança…”
grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr…bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz…
 

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