Em condições normais estaria em Sernancelhe…

Abril faz 47 anos. Está de meia-idade, coriáceo, e apesar dos crónicos ataques, pouco se tem apoucado com os seus histéricos detractores, na sua maioria “des-hibernado” rebotalho, ressentido e odiento, em busca de protagonismo ou modo de vida.

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  • 10:05 | Domingo, 25 de Abril de 2021
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Em Sernancelhe, terra de Aquilino, de há anos e até 2019, o 25 de Abril festejou-se com dignidade, ênfase, festividade e grandiosidade.

Talvez fosse o concelho do país que mais realce lhe concedia, concedendo também os seus galardões aos cidadãos, locais ou nacionais que mais se distinguiam por mérito, trabalho ou envolvimento com os valores e realidades locais.

2020 e 2021 foram dois anos atípicos e de ruptura com as tradicionais cerimónias. O motivo é por demais óbvio para falar dele…


Com chuva cabonde, a bisonhice a pairar no ar, a cinza a sujar o dia, hoje não visto “farda de cerimónia”, não ponho a medalha ao peito nem o cravo na lapela e nem sequer saio de casa.

 

 

País fora, o dia ensombra-se também com aqueles que repudiam Abril e gostariam de viver indefinida e lautamente no 24. Com aqueles que cavalgam a frouxa onda da controvérsia para arranjarem um pouco de “holofote”, de protagonismo e de olhos em si postos, na impossibilidade de a ele se guindarem por atitudes válidas, sólidas, operantes.

Abril faz 47 anos. Está de meia-idade, coriáceo, e apesar dos crónicos ataques, pouco se tem apoucado com os seus histéricos detractores, na sua maioria “des-hibernado” rebotalho, ressentido e odiento, em busca de protagonismo ou modo de vida.

Felizmente que a Democracia lhes permite tudo isso e lhes trouxe até a liberdade de contra ela vociferarem. O contrário do que defendem, cobrando a repressão, a opressão e até a supressão por Caxias ou Peniche, pela António Maria Cardoso ou pelo Aljube…

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