E quando os chineses apagarem Portugal?

Vender Portugal ao desbarato foi um dos  grandes objectivos de Coelho e Portas. Estavam programados para isso. Tudo o que era bom “foi à vida”, o que não prestava ficou para aí aos caídos. Por isso não nos podemos admirar quando lemos manchetes deste teor: “Chineses levam 669 milhões da luz” com um primeiro sub-título: “Dividendos da EDP e […]

  • 9:48 | Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2016
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Vender Portugal ao desbarato foi um dos  grandes objectivos de Coelho e Portas. Estavam programados para isso. Tudo o que era bom “foi à vida”, o que não prestava ficou para aí aos caídos.
Por isso não nos podemos admirar quando lemos manchetes deste teor: “Chineses levam 669 milhões da luz” com um primeiro sub-título: “Dividendos da EDP e REN enchem cofres em Pequim” e um segundo que diz: “Empresas eléctricas compensam investimento com lucros generosos”.
E aqui está a essência da política da coligação PàF: privatizar tudo o que era uma mais valia nacional; entregar aos mercados; vender… vender… vender…
O Compadre Zacarias, como sempre e com aquele seu instinto mais letal, vai direito à jugular:
— “As administrações eram pagas para dar prejuízo e fornecer o pretexto para alienar as empresas.”
Exageros à parte, de repente, os lucros são fabulosamente “generosos”.
E o mais grave nem é a saída dessas centenas de milhões de euros em lucros repentinamente surgidos… o mais grave é que pusemos nas mãos dos chineses a nossa sobrevivência vital, pois no dia em que acordarem maldispostos deixam Portugal às escuras… e pelo tempo que entenderem.
Perceberam?

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Publicado em Editorial