As “petas” que mancham cada vez mais um executivo desacreditado

Fez agora um ano que a plataforma digital “Observador” noticiava: Aeródromo de Viseu acolhe Air Race Championship em 2019 Na entrevista, daquelas em que Almeida Henriques é de uma estracassante prodigalidade, tão pródigo quanto esvaziado, em geral, de conteúdo digno desse nome, afirmava: “o aeródromo municipal é um investimento estratégico para Viseu e para a região […]

  • 12:02 | Sexta-feira, 23 de Agosto de 2019
  • Ler em 2 minutos

Fez agora um ano que a plataforma digital “Observador” noticiava:

Aeródromo de Viseu acolhe Air Race Championship em 2019

Na entrevista, daquelas em que Almeida Henriques é de uma estracassante prodigalidade, tão pródigo quanto esvaziado, em geral, de conteúdo digno desse nome, afirmava:


o aeródromo municipal é um investimento estratégico para Viseu e para a região e o Viseu Air Race 2019 vem dar visibilidade a essa mesma estrutura, que pretende continuar a fazer o seu percurso de sucesso”.

Mas afinal, a corrida que decorreria a 20, 21 e 22 de Setembro, não se realiza, tornando-se assim mais um “flop” e/ou “inconseguimento” deste executivo que tem por hábito, de “boca cheia” e “ovo no cu da galinha”, numa avidez de noticiar, mostrar a ansiedade latente em que se move, sempre em “pontas”, de tudo deitando mão para um título de jornal, uma notícia de rádio, uma entrevista de tv…

Dizia o autarca ou alguém que faz as “news” por ele, nessa ocasião, acerca do Viseu Air Race 2019:

 “conta com oito aviões a correr em simultâneo, pilotados pela elite mundial de pilotos, num circuito elíptico lado a lado nos céus do aeródromo” (…) “O circuito integra uma corrida a baixa altitude, permitindo ao público sentir o rugir dos motores em total segurança. A adrenalina atingirá picos máximos com manobras que chegam aos 10G de força (força da gravidade), em velocidades de voo a atingir os 400 quilómetros por hora”

Lamentavelmente, a elite mundial dos pilotos virou costas à coisa; o público não vai sentir o rugir dos motores; a adrenalina não nos avassalará e não veremos, deslumbrados os aviões a 400 kms/h por cima das nossas atarantadas cabeças.

Quanto ao executivo, o hábito está criado e para seu descrédito, a falácia parece ter-se tornado uma estratégia para mostrar o que não existe e, talvez, obnubilar o que não devia existir, como uma cidade “vendida a retalho” aos espanhóis do grupo SABA, por 30 anos, entre outros estranhos desvarios.

Doravante e dentro desta estratégia de “invencionice”, quando Almeida Henriques “falar”, que desconto lhe deveremos dar? Talvez de 75%…

Paulo Neto

(Foto DR)

Gosto do artigo
Publicado por
Publicado em Editorial