Almeida Henriques e a sonora política do megafone

Bom, desta vez, com as trombetas assestadas  de toda a “comunicação social” local, o empreendedor presidente da autarquia viseense, alerta que está em curso uma “mega-operação”… Em que consiste? Em alcatroar 6 dezenas de quilómetros de estrada. Credo! Obra assim… Primeiro… não faz mais do que a sua obrigação, depois de gastar muito dinheiro público […]

  • 20:00 | Sábado, 11 de Junho de 2016
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Bom, desta vez, com as trombetas assestadas  de toda a “comunicação social” local, o empreendedor presidente da autarquia viseense, alerta que está em curso uma “mega-operação”…
Em que consiste? Em alcatroar 6 dezenas de quilómetros de estrada. Credo! Obra assim…
Primeiro… não faz mais do que a sua obrigação, depois de gastar muito dinheiro público em festarolas vínicas e similares.
Segundo… qualquer autarca do concelho faz o mesmo, dentro das suas competências funcionais de manutenção e preservação de estruturas, com uma agravante: não dispõe dos fundos deste edil. E com outra atitude: não convoca a BBC local e nacional cada vez que arranca ou põe calçada.
Terceiro… Nalguns pontos da urbe, o alcatrão ou é tão fininho ou muito pisado, pois num instante fica delido e delgadinho a carecer de novas camadas de betume. E assim sucessivamente, num futuro próximo e risonho. Agora é a caça ao buraco (?)… é preciso investir, gastar, reparar (?).
Quarto… ao que nos foi dado apurar, esta é, de facto, uma “das maiores operações que alguma vez se fez no concelho de Viseu”. Contudo, os cerca de 460 mil euros (em três fases) ainda não podem aspirar ao título uma vez que um dos entre 2012 e finais de 2014,  um para “obras diversas de pavimentação” celebrado a 16/11/2012 e com um prazo de execução de cerca de dois anos, que foi cumprido em larga medida no mandato do seu sucessor,  é até hoje a “mega-operação” por excelência .  Talvez por isso fosse bonito mencioná-lo nalgumas ocasiões, ao invés de, no final da época, lhe tentar impingir um Viriato de Ouro, que este já recusou por duas vezes. Porque será? Tal insistência e tão dobrada a recusa?
Estaremos aqui a falar de outra “mega-operação”?
E por falarmos em megafones, esta tão profunda, prolixa e fecunda interacção com aos “mass media” já levou o executivo à contratação de mais um “técnico superior em comunicação social” por 20.761,58€ correspondentes a 18 mensalidades, talvez para coadjuvar, apoiar e inovar a bem fornecida equipa comunicacional já existente.
O que é plausível, admissível e perfeitamente natural pois que “mega-operações” desta natureza carecem de muito empenhamento, devoção e dedicação para propagar, alardear e difundir pelo mundo fora. Ou então, será que o  Sobrado & Lda. já não dá para as encomendas?
Ver aqui…
 
 
 
 
 
 
 
 

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Publicado em Editorial