Ah o tempo, esse maganão!

A meteorologia está quase como as sondagens PàF… não pára de nos surpreender com subidas absolutamente impressionantes em sondagens feitas de 12 em 12 minutos, ao que parece parecer… Para a próxima semana, diz-me o weather do meu androide que a temperatura em Viseu estará nos 32º. A subir assim, o Outono transformar-se-á num verdadeiro […]

  • 18:45 | Terça-feira, 22 de Setembro de 2015
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A meteorologia está quase como as sondagens PàF… não pára de nos surpreender com subidas absolutamente impressionantes em sondagens feitas de 12 em 12 minutos, ao que parece parecer…
Para a próxima semana, diz-me o weather do meu androide que a temperatura em Viseu estará nos 32º. A subir assim, o Outono transformar-se-á num verdadeiro caldarium, podendo atingir valores semelhantes aos verificados no Purgatório que, como ninguém ignora, ou é antecâmara do Céu ou do Inferno.
Há que arrumar dois gavetões da cómoda, um com tee shirts e calções de linho, outro com umas malhinhas e calças de bombazina, tal é a imprevisibilidade deste alternado e insensato clima…
A tal “Press Pipole” — como chamam os gauleses a uma “British very pink press” com o seu humor rafiné — parece assanhadamente empenhada em fazer subir o mercúrio nos termómetros da lusíada intenção de voto dos portugueses, lançando um bruáá confuso e confesso que poderá ter como intenção cosmeticizar a verdadeira realidade, induzindo muitos indecisos a colarem-se aos pseudo ganhadores e, eventualmente, ajudando a construir a vitória da trapaça.
São os “colaboracionistas”. Como aqueles franceses que se puseram ao lado das tropas invasoras do IIIº Reich, no início da década de 40.
Mercenários da comunicação a soldo a fuçarem na estrumeira em busca da bolota.
É a vida. É a precariedade. É a sobrevivência. É a nova Ordem das “sondagens à maneira”.
A ser assim, não tarda que a coligação PàF atinja os 147,8% da intenção de voto dos portugueses e ganhe a “coisa” a 250 à hora com 191,3% dos votos, os restantes sendo dos abstencionistas e votos em branco.
Desta forma corta-se o mal pela raiz, cria-se um regime monopartidário à AOS para mais quatro doiradas décadas de “bem-bom”. E democrático, caramba!
Há um “Ensaio sobre a cegueira” a ler nestas manipulações e entidades reguladores agameladas a cevar-se à mesa dos “bosses”, mesmo que a lavagem seja apenas de mera boroa ressessa servida às migalhas lambidas.
“Isto”já foi o IVº Poder.

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Publicado em Editorial