A venda da Justiça

Se e quando a Justiça tira a venda, deve ter a capacidade de olhar frontalmente, com um olhar limpo, os cidadãos que nela acreditam.

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  • 22:01 | Quarta-feira, 04 de Março de 2020
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Se e quando a Justiça tira a venda, deve ter a capacidade de olhar frontalmente, com um olhar limpo, os cidadãos que nela acreditam.

O Conselho Superior da Magistratura, o Sindicato dos Magistrados, o Observatório da Justiça e os milhões de portugueses, aqueles que acreditam, com inabalável fé, num estado de direito e democrático, gostariam de ver limpo o nome da Justiça nacional.

Supostos pilares da instituição na qual todos devemos acreditar, ao mais alto nível, mostraram vestir mal a toga que lhes investe o poder de julgar e lhes outorgam muitos direitos e outros tantos deveres.


A celeridade imperiosa no cabal apuramento dos eventuais casos que a maculam, o julgamento modelar de quem prevaricou, assim como a profilaxia exemplar para obviar à não repetição de situações análogas, é fulcral para, se lhe cair a venda, a possamos encarar, olhos nos olhos, certos de que a balança não pende só para alguns.

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