A rainha castanha

      Esta sexta-feira, o sábado e o domingo, 28, 29 e 30, respectivamente e por coincidência marcaram três pontos altos para um dos produtos endógenos mais economicamente interessantes e alvo de uma redignificação e reganho de interesse notáveis. No dia 28, em Bragança, no NERBA, Núcleo Empresarial da Região de Bragança, o Instituto […]

  • 8:32 | Segunda-feira, 31 de Outubro de 2016
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Esta sexta-feira, o sábado e o domingo, 28, 29 e 30, respectivamente e por coincidência marcaram três pontos altos para um dos produtos endógenos mais economicamente interessantes e alvo de uma redignificação e reganho de interesse notáveis.
No dia 28, em Bragança, no NERBA, Núcleo Empresarial da Região de Bragança, o Instituto Politécnico local implementou o IX Fórum Internacional da Castanha.
Convidado para apresentar uma comunicação e na qualidade de director da revista literária “aquilino”, marcámos presença com o tema: “300 anos a crescer, 300 no seu ser, 300 a morrer – O derradeiro gigante da nossa flora”. Tivemos assim oportunidade de falar de Aquilino Ribeiro e de muitas das suas sublimes páginas sobre o castanheiro. Falar de Sernancelhe e falar da castanha.
No dia 29, em Sernancelhe, decorreu a 24ª Festa da Castanha que teve um enorme sucesso bem merecido. Diversificada na oferta, plural no programa, proporcionou três dias de lúdica recreação e de promoção da castanha.
 
José Mário Cardoso, o ex-presidente da autarquia, criou este evento fundamental para impulsionar a produção de castanha que neste momento, nos seus mil hectares, atinge as 900 toneladas. Carlos Silva, seu sucessor, deu o continuado alento a esta epifania da martainha e, hoje, os visitantes são aos milhares e ancha é a produção.
Estivemos presentes como membro do júri da doçaria gastronómica e como elemento da Confraria da Castanha, com o seu stand, muitos dos seus confrades e seu mordomo-mor, Alberto Correia.
No dia 30, o pequeno-almoço foi em Folgosinho a convite do estimado autarca local, Luís Tadeu, para a IIIª Festa da Castanha que proporcionou roteiros fotográficos e pedestres no seio da Serra da Estrela, workshop sobre “A Importância do Castanheiro na economia local” e muita gastronomia – ou não fosse a terra do célebre restaurante “Albertino”, animada diversão e magustos.
Estivemos presentes para simbolicamente plantar um castanheiro, o que, em boa verdade nos faltava no CV. É que… não é só comê-las!
Esta conjugação de eventos prova a vitalidade de um produto, a aposta crescente que nele deve ser feita, mas também a atenção e dedicação dos autarcas de Sernancelhe e de Gouveia e do Instituto Politécnico de Bragança, três localidades que estiveram em destaque pelo relevo que concedem a esse maravilhoso fruto do Castanheiro.
Parabéns a todos.

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Publicado em Editorial