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Mais de 40 veículos foram mobilizados para este simulacro, que contou com diversos Agentes de Proteção Civil. Para breve está o término da construção da plataforma do hangar, assegurando a operacionalização do helicóptero do INEM. Autarquia afirma estarem ainda criadas as condições para a instalação do Centro Alternativo de Comando da Autoridade Nacional da Proteção Civil no Aeródromo
Realizou-se ontem, no Aeródromo Municipal de Viseu, na freguesia de Lordosa, um Exercício à Escala Total, com o objetivo de testar o Plano de Emergência desta infraestrutura aeroportuária municipal.
O cenário envolveu um acidente simulado, na pista, entre duas aeronaves, uma de combate a incêndios e outra de transporte de passageiros (aquela que efetua a linha aérea regional, da companhia Sevenair), com um total de 19 “vítimas”, entre passageiros e tripulantes.
Mais de 40 veículos e 100 operacionais foram mobilizados e estiveram ativos neste Exercício, desde logo as equipas de resposta rápida/urgente afetas ao Aeródromo, mas também o Serviço Municipal de Proteção Civil, as Corporações de Bombeiros Sapadores e Voluntários de Viseu – e outras da região -, o INEM, a GNR, a PSP, a CVP, a Polícia Municipal, as equipas municipais de Ação Social e Comunicação.
“Foi uma operação de sucesso”, avançou o Coordenador Municipal de Proteção Civil, Rui Nogueira, no balanço final das operações no terreno, neste que é um Exercício que tem lugar bienalmente, desde 2014, no Aeródromo Municipal.
“Cumprimos o objetivo do exercício, verificámos um conjunto de procedimentos que correram bem e, portanto, podemos garantir que as condições de segurança deste aeródromo estão salvaguardadas. Todo o dispositivo e tudo aquilo que está planeado para responder em caso de emergência tem a garantia de sucesso”, afirmou Rui Nogueira.
Também o Safety Manager da companhia Sevenair, Paulo Cravo, sublinhou a importância deste tipo de exercícios para o planeamento e a melhoria contínua dos serviços e das competências de todos os operacionais. “É de louvar a organização deste tipo de exercícios, pois testa-nos a todos, às infraestruturas e autoridades locais, bem como ao operador aéreo”.
“Estes exercícios põem-nos à prova. Fazem-nos ativar as equipas e os tempos de resposta são fundamentais para nós também, internamente, tirarmos as nossas ilações e as futuras alterações que podemos fazer aos nossos manuais de resposta a emergência”, concluiu.
Em representação do Executivo Municipal de Viseu esteve também a Vereadora com a pasta das Infraestruturas e, consequentemente, com a tutela do Aeródromo, Marta Rodrigues, que enfatizou o papel do Aeródromo enquanto infraestrutura estratégica para o desenvolvimento do concelho e de toda a região de Viseu.
“O Aeródromo e todos os seus serviços adjacentes têm condições e isso ficou provado hoje, no Exercício que foi feito, nomeadamente em questões de segurança e de emergência”, destacou a Vereadora, referindo-se, ainda, ao trabalho que tem sido desenvolvido para assegurar a permanência do helicóptero do INEM em Viseu. “Estamos cientes da necessidade do INEM colocar aqui o hangar, por forma a criar condições de operacionalidade ao helicóptero de emergência. Aquilo que nós podemos dizer é que a construção da plataforma do hangar, que é da responsabilidade do Município, ficará concretizada muito em breve e, com isso, temos a garantia por parte do INEM que o helicóptero permanecerá em Viseu”.
Marta Rodrigues avançou, também, com informações face àquele que é outro projeto que a Administração pretende que o governo central concretize: “Finalmente, penso que estão criadas as condições para que seja fixado aqui o Centro Alternativo de Comando da Autoridade Nacional da Proteção Civil, situação que já é falada há muito tempo, mas que até agora não tem sido concretizada”.
Por esta ocasião, a Vereadora da Câmara Municipal fez ainda questão de destacar o potencial da infraestrutura municipal no crescimento turístico e económico de Viseu. “Acreditamos que, a nível do turismo, o Aeródromo pode trazer um crescimento substancial, tendo uma oferta diferenciada, não esquecendo, como é óbvio, a questão do ponto de vista económico, uma vez que temos aqui na vizinhança a Área de Acolhimento Empresarial de Lordosa”. “A Administração e o Município estão convictos e determinados em criar estas condições e trazer ao Aeródromo uma nova vida e um novo ponto estratégico para a região e o concelho”, concluiu.
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