Temos visto uma quase unanimidade na opinião pública(da) sobre a necessidade de aumentarmos enormemente os gastos em “defesa”, eufemismo para dizer gastos em armamento e em quem o manuseia.
Infelizmente não vejo ninguém a exigir que a sociedade (há quem não goste que se use o vocábulo Estado) gaste mais em segurança comunitária, incluindo, obviamente, aquilo que se mais palpável temos visto e sentido, não apenas percepções, mas registos e actos – as tragédias naturais e antrópicas (haverá com as alterações climáticas verdadeiros fenómenos meramente naturais?), como os cada vez mais frequentes e danosos incêndios florestais, cheias, chuvas torrenciais, secas, etc..
Não deixa de ser um sinal claro de uma sociedade totalmente alienada, sem foco, incapaz de ver o óbvio, que se criem problemas de percepção de segurança, migração, potenciais guerras de um inimigo mais ou menos real, quando fingimos que o que nos atinge realmente, já quotidianamente, não existe.
Estamos, não haja dúvida, a deixar um óptimo legado, e um sítio físico para o armazenar, para os nossos filhos. Não haja dúvida que estamos!