Este burgo é um forró

    A rentrée municipal trouxe-nos um executivo municipal cheio de pica e glamour. Encerrada oficialmente a época de festas do Verão, inaugurou-se com pompa e circunstância a época das festas de Outono com Viriatos Doirados a fazerem de óscares wollyodescos, vindimas de homenagem a Baco e Dionísio e as carantonhas do costume a desfilarem […]

  • 13:07 | Sexta-feira, 23 de Setembro de 2016
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A rentrée municipal trouxe-nos um executivo municipal cheio de pica e glamour.
Encerrada oficialmente a época de festas do Verão, inaugurou-se com pompa e circunstância a época das festas de Outono com Viriatos Doirados a fazerem de óscares wollyodescos, vindimas de homenagem a Baco e Dionísio e as carantonhas do costume a desfilarem nas páginas da nova “presspipole” local, sorriso VIP chapa 5 nos rostinhos bronzeados e o inevitável copo de espumante na mão erguida, a saudar os munícipes que pagam todo aquele forrobodó.
Almeida Henriques Y sus muchachos na sua plenitude e a fazerem excelentemente aquilo em que são bons: festarolices.
É verdade, será que ainda não foi desta que Fernando Ruas recebeu o Golden Viriato?
 
Por outro lado, os boys nomeados pelo PSD local para lugares públicos continuam por aí a asnear a torto e a esmo. Até dá gosto…
Da pouca competência de quem os nomeou escassas dúvidas existem; das competências dos nomeados pouco há que se vislumbre para além do cartãozinho laranja; da complacente incompetência de um governo que os mantém no porfiado despautério das suas funções de comissários políticos, sobressai a bondade que decerto pagará a preço excessivamente caro.
Talvez, afinal, desconfie apenas dos critérios do rosé Borges…
 
Almeida Henriques anunciou mais uma âncora para o casco histórico da cidade. A recuperação do Orfeão. Obra a orçar os 640 mil euros promete instalações para a universidade sénior e para um outro projecto Educar, que vai leccionar aulas de alemão (?) e mandarim (?).
Louvável iniciativa. Pioneirismo linguístico para uma zona que, com tanta âncora mais parece o porto de Leixões ou a marina de Vilamoura.
E que tal deslocalizar para a Ribeira, sempre lá tinham um fluvial fio de Pavia odoroso…
 

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Publicado em Editorial