Traficar crianças para obter dinheiro e subsídios…

Parece ser este agora mais um inventivo esquema para amealhar pecúlio à custa da milenar desgraça alheia. Segundo o JN de hoje e de início de Abril (links infra), está-se a verificar com sistematicidade a ocorrência de tráfico de crianças para “adopção”, oriundas de países africanos e asiáticos, visando a obtenção dos eventuais subsídios governamentais […]

  • 17:29 | Domingo, 28 de Abril de 2019
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Parece ser este agora mais um inventivo esquema para amealhar pecúlio à custa da milenar desgraça alheia.

Segundo o JN de hoje e de início de Abril (links infra), está-se a verificar com sistematicidade a ocorrência de tráfico de crianças para “adopção”, oriundas de países africanos e asiáticos, visando a obtenção dos eventuais subsídios governamentais concedidos e, nalguns casos, a sua “venda” no imenso mercado da miséria humana mundial.

Ou seja e grosso modo, por académica hipótese, no primeiro caso, “adopto” um jovem oriundo por exemplo de Angola, Guiné, Moçambique, Cabo Verde… países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e candidato-me a um subsídio que pode orçar  aproximadamente os 500 euros/criança…


Se a adopção de uma criança é um acto maravilhoso, de inclusão, de extremo altruísmo, solidariedade humana e doação afectiva ao próximo carenciado, fazer da excepção regra e deste acto um negócio, põe-nos perante a mais vil e nefanda das baixezas, mostra-nos como a desgraça humana pode tornar-se odioso “comércio” para alguns, até e mesmo se, eventualmente, disfarçados por uma cosmética capa de humanitarismo social.

Perante esta abominação, a Justiça deveria ter mão exemplarmente dura e pesada, para punir estes novos “traficantes de escravos do século XXI”…

A capacidade “engenhosa” do ser humano é desmesurada. Viver de “esquemazinhos”, ao que se vê por aí, nos mais variados sectores sócio-profissionais, estará no ADN lusitano e quem sabe e que um historiador o clarifique, pode ser oriundo dos nossos mais remotos avoengos godos, visigodos, alanos, suevos, astrogodos, fenícios, cartagineses, vândalos, árabes, romanos… mas sem dúvida da pior e mais fétida parte desse ADN.

Refugiados e apátridas, filhos de um Deus menor, marginalizados da vida, o valor do IAS (Indexante dos Apoios Sociais) para 2019 é de 435,76€…

Paulo Neto

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