O que por aí vai…

A CGD vai fazer centenas de rescisões, “amigáveis”, dizem, nos quadros do seu pessoal. E vai fechar metade dos balcões. Como sempre, as vitimas das más gestões serão os inocentes: os inocentes trabalhadores de centenas de balcões e os clientes por esse país fora, para quem hoje já, ir à CGD é um desespero tão […]

  • 12:32 | Segunda-feira, 13 de Março de 2017
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A CGD vai fazer centenas de rescisões, “amigáveis”, dizem, nos quadros do seu pessoal. E vai fechar metade dos balcões.
Como sempre, as vitimas das más gestões serão os inocentes: os inocentes trabalhadores de centenas de balcões e os clientes por esse país fora, para quem hoje já, ir à CGD é um desespero tão grande como ir às Finanças e esperar nas longas e morosas filas para ser atendido.
Quem são os responsáveis pelo buraco financeiro de milhares de milhões de euros? Quem são os devedores desses milhares de milhões de euros? Silêncio ensurdecedor…
Mas Carlos Costa, de repente atentíssimo, despertou para mais problemas de outros bancos. E desta feita é o Montepio que está debaixo da mira do enfim-regulador e cuja gestão é por ele muito criticada:
O Montepio tem um perfil de risco de nível elevado”. Que quer isto dizer? Que estamos à beira de outra calamidade para o ZTuga pagar?
Entretanto até já no interior do PSD há quem se queixe da gritaria histérica, histericamento em crescendo, de Passos Coelho.
A “Sibila laranja”, Marques Mendes, o ex-(?)administrador daquelas empresas de Tondela que ora estão insolventes, ora surfam na crista da onda, com toda a sua premonitória moral, vem alardear aos 7 ventos que “o PSD precisa de mudar de pessoas, discurso e atitude”. O tiro na nuca…
Ou seja, uma lixiviação geral, Nada que nós há muito não desconfiássemos, mas assim dito, por quem no PSD teve tantas responsabilidades políticas e governativas, parece que dá fundamento à coisa, que pelos vistos está grave.
Efectivamente, à medida que o actual Governo consegue uma pequena ou grande vitória e, gradualmente, o reconhecimento desses triunfos por parte das instituições internacionais, mais se acentua a guincharia do não conformado ex-primeiro-ministro, ao ver ser feito aquilo que não almejou fazer. Não é que – dá-se-lhe o benefício de dúvida – não tivesse vontade. O busílis residia no simples facto de ele não governar para os portugueses, mas sim, ser um pau mandado dos mercados, do BCE, do FMI, da CE, de Angela Merkel, etc.
Governou para eles e contra Portugal. Está na hora de ir a “banhos” para uma praia ensolarada, para ao pé do amigo Portas, levando consigo as prima-donas da sua opereta bufa, Montenegros, MAC’s and so on.
Quem o diz é o ex-secretário-geral do partido, Marques Mendes. Muito provavelmente terá razão…
Cada vez que há eleições, se Portugal seguisse o exemplo da Turquia, ia fazer comícios para França, Grã-Bretanha, Luxemburgo, Brasil, Angola, Moçambique, Alemanha e etc….
Erdogan não precisa de os fazer em casa, pois o seu repressivo governo tem tudo controlado: quer fazê-los na Holanda, na Alemanha, etc., que lhe fizeram um manguito e arranjou-se mais um conflito diplomático. Para já, diplomático…
Não virá longe o tempo da realidade do cenário ficcional retratado no livro “Submissão”, de Houellebecq…
E pronto, estamos a 3 dias de o MP formalizar a acusação contra José Sócrates e, ao que já se ouviu, Joana Vidal, a PGR não vai prorrogar mais o prazo. Assim, a próxima 5ª feira, será o “Dia D”.
Vamos ver quem sai triunfador deste match: A Justiça portuguesa ou o ex-primeiro-ministro de Portugal. Talvez a derrota seja para ambas as partes…
Entretanto, caro leitor, agasalhe-se. Saí à rua pelas 07H30 e estava um frio de fazer a barba a um islamita dos rijos. Até o tempo anda bipolar…

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Publicado em Editorial