PSD unido até Janeiro… pelo menos

Distantes vão os tempos do “cavaquistão”, de um Fernando Ruas lugar-tenente de Passos Coelho, de um Pedro Alves com poder… Viseu perdeu grande parte da representatividade. Salva-se a presença empenhada de João Caiado.

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Congresso PSD

Paulo Neto
13:57 | Domingo, 19 de Dezembro de 2021
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Decorre numa serena placidez o 39º Congresso do PSD, em Santa Maria da Feira.

As vozes síntonas são a maioria. Todos juram união, Rangel está com Rio, Montenegro está com Rio, Moedas está com Rio… Estão todos com Rio. Até a última sondagem encomendadas pela TSF sobre intenções de voto dos portugueses aproximam Rio de Costa. Bom era que se aproximassem também a bem do país, para uma iniciativa governamental de consenso.

Ainda bem. É salutar para o partido este unanimismo generalizado que vê aprovar todas as moções temáticas e passa para o exterior a imagem dinâmica de um grande partido unido em torno do seu recém-eleito presidente, postas de parte as guerrilhas civis fracturantes e divisórias.

Num passar de olhos sobre os órgãos nacionais eleitos, da Comissão Política Nacional, à Mesa do Congresso, passando pelo Conselho de Jurisdição Nacional à CNAF, constatámos que João Caiado foi eleito para o Conselho Nacional na lista de Rui Rio e Pedro Alves, também no CN, pela lista de Luís Montenegro.

Distantes vão os tempos do “cavaquistão”, de um Fernando Ruas lugar-tenente de Passos Coelho, de um Pedro Alves com poder… Viseu perdeu grande parte da representatividade. Salva-se a presença empenhada de João Caiado.

A não ser que a 30 de Janeiro a união se esboroe e Montenegro reapareça mais uma vez a cobiçar o lugar de Rio…

Para já, na sombra e do camarote, em Viseu, parece mandarem no PSD o vereador Gouveia e o “homem do Dão”, Arlindo Cunha, emprateleirados Ruas e Alves.