MUV: reposição da frequência de horários pré-pandemia

Ainda mesmo antes da pandemia, os horários da oferta de transporte público afeta ao MUV (Mobilidade Urbana de Viseu) desapareciam das paragens, depois de um início atribulado, em abril de 2019, em que a realidade demonstrou que os horários inicialmente previstos não eram praticáveis para o número de viaturas disponíveis.

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  • 17:11 | Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2022
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O BE apresentou a seguinte proposta na Assembleia Municipal de Viseu que decorreu a 23 de fevereiro. O documento deu entrada como recomendação em ata e será submetido à Câmara Municipal.

1. Exigir a reposição da frequência dos autocarros aos horários existentes antes da pandemia.
2. Defender junto do Município de Viseu que pondere o aumento da frequência de horários noturnos e de fim-de-semana.


“MUV: reposição da frequência de horários pré-pandemia

Ainda mesmo antes da pandemia, os horários da oferta de transporte público afeta ao MUV (Mobilidade Urbana de Viseu) desapareciam das paragens, depois de um início atribulado, em abril de 2019, em que a realidade demonstrou que os horários inicialmente previstos não eram praticáveis para o número de viaturas disponíveis.

A pandemia serviu depois de desculpa para que, durante um longo período, não voltassem a ser avistados novos horários nas paragens. Neste momento, esses novos horários, depois de muitas alterações, estão nas paragens, mas a oferta diminuiu, nalguns casos mesmo em relação ao serviço STUV (Serviço de Transportes Urbanos de Viseu).

Apenas a título de exemplo, tal acontece em localidades como Fragosela e Oliveira de Cima.

Defendemos que os transportes públicos devem configurar uma prioridade, enquanto opção viável nas respostas às necessidades de mobilidade de todas as pessoas do concelho, durante todos os períodos do dia, em qualquer altura da semana, seja para se deslocarem para o seu trabalho ou para as escolas, para acesso a serviços, ou para acesso à cultura.

O reforço da aposta nos transportes públicos deve anteceder a procura, promovendo uma alteração do paradigma de mobilidade, essencial para garantir a preservação do ambiente e combater as alterações climáticas.

Entendemos ainda como essencial a democratização da oferta de transportes públicos, caminhando no sentido de tornar a sua utilização gratuita, como um pilar de desenvolvimento económico e social, mais ecológico e funcional.”

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