Milhares de fiéis acompanham em silêncio a Procissão do Senhor morto 

Dois anos depois, uma imensa multidão voltou a encher as principais ruas para sentir a Páscoa e a emoção do cortejo religioso que recria a morte e a deposição de Jesus. A mais solene e comovente das manifestações religiosas da Semana Santa foi presidida por D. António Couto, Bispo da Diocese de Lamego que pronunciou, no final, o Sermão do Senhor Morto.

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  • 11:06 | Domingo, 17 de Abril de 2022
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Em silêncio absoluto, a imponente Procissão do Senhor morto voltou a sair da Igreja das Chagas para levar pelas ruas da cidade de Lamego o esquife do Senhor morto. Esta procissão noturna constitui a última grande encenação da Semana Santa.

Dois anos depois, uma imensa multidão voltou a encher as principais ruas para sentir a Páscoa e a emoção do cortejo religioso que recria a morte e a deposição de Jesus. A mais solene e comovente das manifestações religiosas da Semana Santa foi presidida por D. António Couto, Bispo da Diocese de Lamego que pronunciou, no final, o Sermão do Senhor Morto.

No dia em que os cristãos recordam o julgamento, a paixão, a crucificação, a morte e o enterro de Jesus Cristo, o manto de silêncio que imperou durante a marcha realizada na noite de Sexta-Feira Santa, foi apenas interrompido pelo som áspero das tradicionais matracas e dos acordes fúnebres da Banda Filarmónica de Magueija.

Como é tradição, os Irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Lamego acompanharam a procissão vestindo as suas “opas” e de cabeça coberta, em sinal de luto.


 

 

Na noite anterior, também participaram na Procissão das Sete Bandeiras – Sete Tribunais que partiu da Igreja das Chagas. Este templo religioso acolheu ainda no Domingo de Ramos, a cerimónia de Bênção dos Ramos, antes da Procissão desfilar em direção à Igreja Matriz de Almacave.

Em respeito por esta secular tradição, a Misericórdia de Lamego é um relevante parceiro institucional da programação da Semana Santa que conjuga elementos da liturgia e da religiosidade popular.

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