MAI reúne com ANF

Estas reuniões traduzem o empenho do Ministério da Administração Interna em aprofundar a articulação com as autarquias, enquanto parceiros fundamentais para a implementação de um conjunto de medidas de proteção, fiscalização e patrulhamento do espaço público em prol do bem-estar das populações.

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  • 17:44 | Quinta-feira, 02 de Junho de 2022
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O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, recebeu quarta-feira o presidente da Associação Nacional de Freguesias, Jorge Veloso, concluindo um primeiro ciclo de reuniões com dirigentes do Poder Local para debater o tema da segurança.

O reforço da segurança coletiva exige respostas adaptadas às especificidades territoriais locais e metropolitanas, que passam pela:

– Valorização dos Programas de Policiamento de proximidade – como os projetos Escola Segura e Idosos em Segurança – e de visibilidade (junto dos espaços noturnos, por exemplo):


– Nova geração de Contratos Locais de Segurança (CLS).

José Luís Carneiro recebeu terça-feira os presidentes da Associação Nacional de Municípios, Luísa Salgueiro, e das Áreas Metropolitanas de Lisboa, Carla Tavares, e do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues. Na próxima semana realizam-se encontros com os presidentes das câmaras municipais de Lisboa, Carlos Moedas, e do Porto, Rui Moreira, e posteriormente com as Comunidades Intermunicipais.

Estas reuniões traduzem o empenho do Ministério da Administração Interna em aprofundar a articulação com as autarquias, enquanto parceiros fundamentais para a implementação de um conjunto de medidas de proteção, fiscalização e patrulhamento do espaço público em prol do bem-estar das populações.

Acresce que a cooperação das autarquias locais é fundamental para se aprovar uma Estratégia de Segurança Urbana para o período 2022-2026, a qual prevê uma grande componente de planeamento integrado dos vários instrumentos de prevenção.

Registe-se que a nova geração de CLS assume um papel essencial para se concretizar uma política de policiamento de proximidade em domínios como:

– A segurança escolar;

– O apoio aos idosos;

– A segurança no desporto;

– Grandes eventos.

Essa nova geração de CLS é também essencial no policiamento de visibilidade, envolvendo:

– O reforço da proteção física dos espaços públicos e de acesso ao público com adequados sistemas de deteção de ameaça;

– O alargamento do projeto Noite Mais Segura junto dos espaços de diversão noturna;

– A complementaridade entre as diversas políticas públicas de segurança, em articulação com os Conselhos Municipais de Segurança.

Note-se que os CLS são instrumentos que colocam em prática a cooperação institucional entre a administração central e as autarquias locais, em interação com a comunidade, com o objetivo de reforçar a segurança através da prevenção da delinquência juvenil, da eliminação de fatores criminógenos, da redução de vulnerabilidade sociais e da promoção da cidadania e da igualdade de género.

Há atualmente 33 CLS, com três tipologias adaptadas às especificidades de cada área de intervenção:

22 “MAI Município”, que tem como área de intervenção um determinado município e promove a coordenação de políticas públicas de segurança (todos os municípios do Distrito de Faro, Torres Vedras, Peniche, Moura, Borba, Viseu e Monforte);

10 “MAI Bairro”, que tem como área de intervenção zonas urbanas de risco social e desenvolve estratégias de integração social e de prevenção criminal em função das vulnerabilidades sociais existentes (Amadora, Lisboa, Loures, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira, Maia, Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia);

1 “MAI Cidadão” – Tem como área de intervenção zonas onde ocorram fenómenos atípicos e/ou específicos suscetíveis de alterar o quotidiano dos cidadãos (Serpa).

Em matéria de Segurança Rodoviária, o Ministro da Administração Interna sensibilizou os municípios portugueses a contribuírem para a implementação da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2021/2030 e para o desenvolvimento de Planos Municipais de Segurança Rodoviária.
A Proteção Civil foi outro tema abordado, dada a importância que os concelhos e freguesias têm na resiliência e preparação dos respetivos territórios para fazer face aos incêndios florestais ou, entre outros exemplos, na identificação e avaliação dos riscos de catástrofes e outros fenómenos de grande impacto associados às alterações climáticas.

 

(Foto DR)

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