Lamego acolheu início das celebrações dos 20 Anos do Douro Património da Humanidade

Perante uma plateia repleta de autarcas e responsáveis de muitas instituições e associações regionais, Ana Abrunhosa anunciou o objetivo da reabertura da linha do Douro até à fronteira: "Vamos fazer a linha do Douro. É um desígnio deste território. Mal andariam os governos que não apoiassem o projeto. E não é só até Barca d"Alva. Importa ter a capacidade de convencer os irmãos do outro lado de como é importante esta linha até Salamanca".

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  • 19:08 | Quarta-feira, 15 de Dezembro de 2021
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No dia em que se completaram vinte anos sobre a inscrição do Alto Douro Vinhateiro na lista de Património Mundial, enquanto “Paisagem Cultural, Evolutiva e Viva”, a cidade de Lamego recebeu o arranque das comemorações que vão assinalar nos próximos meses a classificação atribuída pela UNESCO.

A sessão evocativa, promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. “O que o Douro e todo o território tem que reclamar é um Estado menos centralista, e que no Governo, no Conselho de Ministros tenhamos mais país”, salientou, referindo que não se pode continuar a ver o país com “as lentes de Lisboa”.

Perante uma plateia repleta de autarcas e responsáveis de muitas instituições e associações regionais, Ana Abrunhosa anunciou o objetivo da reabertura da linha do Douro até à fronteira: “Vamos fazer a linha do Douro. É um desígnio deste território. Mal andariam os governos que não apoiassem o projeto. E não é só até Barca d”Alva. Importa ter a capacidade de convencer os irmãos do outro lado de como é importante esta linha até Salamanca”.

Na intervenção de abertura da cerimónia evocativa do 20º aniversário do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial, o Presidente da Câmara Municipal de Lamego fez uma radiografia sobre a evolução social, económica e cultural do “reino maravilhoso”. “Hoje, 20 anos volvidos, temos uma região menos povoada e ainda muito abaixo dos níveis de qualidade de vida que ansiamos. Mas temos mais atividades económicas, mais investimento, mais notoriedade, mais urbanidade, mais cultura, mais conhecimento, mais qualificação, mais futuro. E a paisagem continua única, preservada, viva e vivida”, defendeu.


 

 

A sessão evocativa que celebrou a atribuição do reputado selo da UNESCO ao Alto Douro Vinhateiro para coroar o “secular esforço de uma viticultura heróica” encerrou com a realização de um Porto de Honra no Salão Nobre do Teatro Ribeiro Conceição.

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