João Azevedo leva a Fundação Aquilino Ribeiro ao parlamento

Moimenta da Beira, com o autarca Paulo Figueiredo, Sernancelhe, com Carlos Silva Santiago e Vila Nova de Paiva com Paulo Marques, são hoje os responsáveis pela FAR em busca de uma viabilização económica para manter vivo este “santuário histórico-literário”,  que pretendem tornar em polo irradiador da cultura de todo aquele território.

  • 9:05 | Sexta-feira, 13 de Maio de 2022
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No passado dia 10 de Maio, o cabeça de lista dos deputados do PS pelo círculo eleitoral de Viseu, João Azevedo,  interpelou o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva acerca da FAR.

Na sua intervenção, João Azevedo fez uma síntese da vida desta instituição cultural situada em Soutosa, no concelho de Moimenta da Beira que, por definição estatutária, é hoje pertença dos três municípios das Terras do Demo, título do romance de Aquilino Ribeiro publicado em 1919. Hoje uma forte e potenciada marca daquele território

Moimenta da Beira, com o autarca Paulo Figueiredo, Sernancelhe, com Carlos Silva Santiago e Vila Nova de Paiva com Paulo Marques, são hoje os responsáveis pela FAR em busca de uma viabilização económica para manter vivo este “santuário histórico-literário”,  que pretendem tornar em polo irradiador da cultura de todo aquele território.


Aquilino Ribeiro que nasceu no Carregal, Sernancelhe, foi baptizado na igreja da Nª Sª da Corredoura, nos Alhais, Vila Nova de Paiva e herdou de seu pai o Pe. Joaquim Francisco Ribeiro a casa de Soutosa, onde passou longos períodos da sua vida e onde escreveu milhares de páginas dos seus geniais romances. Herdada pelo seu filho primogénito, o juiz desembargador Aquilino Fritz Tiedmann Ribeiro, ainda em sua vida foi constituída em fundação, tendo por sua morte e de sua companheira Maria Josefa Campos, sido posteriormente objecto de alteração estatutária e, desse modo, ficado em pertença dos três municípios.

João Azevedo disse à Rua Direita que “A FAR precisa de manter as suas portas abertas pois esse é também um dos tributos que se pode e deve prestar a Aquilino Ribeiro. Este espaço, pela sua riqueza, pelo seu acervo, pela sua história e pelo seu simbolismo representa um inestimável património cultural e literário que deve ser acarinhado, impulsionado e conduzido ao verdadeiro papel que deve representar no panorama cultural local e nacional. Por isso, e ciente das dificuldades que neste momento a Fundação enfrenta, alertei o senhor ministro da Cultura para a sua realidade, cabendo agora aos autarcas dos três municípios dar sequência perante a tutela desta minha primeira iniciativa.”

 

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