Consumidores queixam-se da falta de segurança sanitária nas lojas

Uma análise efetuada pelo Portal da Queixa ao setor do retalho, centros comerciais, lojas, Hiper e Supermercados revelou que o incumprimento das regras de segurança sanitária está a inquietar alguns consumidores. Entre março e 20 outubro, foram registadas na maior rede social de consumidores de Portugal 760 reclamações relacionadas com a falta de condições de segurança sanitárias nas lojas.

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  • 15:54 | Quinta-feira, 22 de Outubro de 2020
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Aglomeração de pessoas em lojas, afunilamento nas caixas, ausência da distância de segurança, funcionários desprotegidos, são algumas das reclamações dos consumidores portugueses preocupados com o incumprimento das regras sanitárias nas lojas. O Portal da Queixa recebeu, desde o início da pandemia, mais de 700 reclamações.

Uma análise efetuada pelo Portal da Queixa ao setor do retalho, centros comerciais, lojas, Hiper e Supermercados revelou que o incumprimento das regras de segurança sanitária está a inquietar alguns consumidores. Entre março e 20 outubro, foram registadas na maior rede social de consumidores de Portugal 760 reclamações relacionadas com a falta de condições de segurança sanitárias nas lojas.

Os dados indicam que os meses com maiores reclamações (abril, maio e junho) coincidem com os períodos de aumento no número de infetados, um maior rigor no confinamento e posteriormente o desconfinamento; o que demonstra que nos momentos mais críticos da pandemia, os consumidores não sentiram o cuidado das marcas no que se refere à segurança sanitária.

 


No Portal da Queixa há relatos de consumidores que descrevem vários cenários: ajuntamentos de pessoas em centros comerciais, não cumprimento da distância obrigatória, clientes que se amontoam nas caixas de pagamento e filas de caixas a trabalhar em simultâneo, funcionários que não trocam luvas com a regularidade necessária, etc.

Na opinião de Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa e fundador da Consumers Trust: “A pandemia de Covid-19 veio colocar em causa a confiança dos consumidores relativamente ao consumo. Por isso, todas as medidas de proteção implementadas pelas marcas devem ser, não só, um mecanismo de prevenção pedagógico, como também, um reforço da confiança juntos dos seus clientes. Claramente, verificou-se que em muitos casos, esse objetivo falhou redondamente, provocando o resultado oposto, ao afastar os clientes dos espaços comerciais públicos.”

NOTA: Todas as reclamações efetuadas no Portal da Queixa estão disponíveis para consulta pública em: www.portaldaqueixa.com

 

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