Uma estratégia para a Defesa de Portugal faz falta…

Se nos quisermos valer como nação durante outros tantos 9 séculos, teremos de pensar em nós próprios numa Europa que cada vez mais olha para si própria como identidades diferentes e menos como uma Europa que se ajudará mutuamente no futuro..

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  • 21:07 | Terça-feira, 07 de Novembro de 2023
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As forças armadas em Portugal estiveram sempre ligadas à nossa soberania e à nossa afirmação em todo o mundo.

O exército português conquistou a nossa independência, a formação como país e a nossa marinha descobriu o desconhecido sendo a responsável pelo primeiro passo para uma multiculturalidade até então desconhecida.

No entanto,  os novos tempos estão aí e a defesa do nosso país poderá ser projetada atempadamente com conclusões e decisões com base nos conflitos armados a que vamos assistindo no estrangeiro.


A força aérea será no futuro uma força sustentada em drones de guerra, alguns já fabricados em Portugal para a guerra na Ucrânia. Os exércitos terrestres no estrangeiro apostam na inteligência artificial, caminhando para uma “robotização” dos soldados que combatem e o nuclear surge como o verdadeiro garante de uma energia limpa e de um país autónomo com uma palavra a dizer no xadrez internacional…

Estamos numa altura da História da Humanidade em que os Estados estão a reinventar-se na sua defesa com base nas novas tecnologias e em novos armamentos de defesa.

Estaríamos também na altura ideal para um Governo deter um projeto de defesa para Portugal de forma a aproveitar as “reformas” tecnológicas dos outros países para desta forma fazermos também nossa.

A criação de unidades com recursos relevantes de inteligência artificial, de defesa monitorizada, etc… terá de ser o caminho para a manutenção da nossa soberania seja em território nacional ou na nossa extensa orla marítima… Aproveitando como “moeda de troca” também as relações e a experiência dos países nossos aliados e o interesse desses mesmos países em vantagens territoriais portuguesas como por exemplo é o caso da base das Lages nos Açores.

Se nos quisermos valer como nação durante outros tantos 9 séculos, teremos de pensar em nós próprios numa Europa que cada vez mais olha para si própria como identidades diferentes e menos como uma Europa que se ajudará mutuamente no futuro.

“País prevenido, vale por dois”, digo eu…

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