Três notas muito soltas

Identificados os detidos atacantes como membros do ISIS – K, ramo violento e dissidente do Daesh, grupo militar salafita jihadista que actua a partir do Paquistão, não tarda estão a assinar uma confissão “voluntária” a favor das intenções de Putin e dos seus sequazes.

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  • 18:34 | Segunda-feira, 25 de Março de 2024
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O atentado terrorista que recém ocorrido em Moscovo não tem palavras que o qualifiquem, na sua bestialidade e crueldade sanguinária.

Também ficamos sem palavras para a pérfida tentativa de Putin em assacar responsabilidades materiais do acto à Ucrânia, por ele brutalmente atacada.

Identificados os detidos atacantes como membros do ISIS – K, ramo violento e dissidente do Daesh, grupo militar salafita jihadista que actua a partir do Paquistão, não tarda estão a assinar uma confissão “voluntária” a favor das intenções de Putin e dos seus sequazes. A KGB à qual pertenceu sempre foi competente em extrair confissões desde o tempo da antiga NKVD de Estaline.


Alertado a 7 de Março pelos EUA e a sua também tenebrosa CIA de que estava iminente um grave atentado terrorista em Moscovo, Putin não ligou, desvalorizou e foi indiligente. Pagaram a sua inépcia as 144 vítimas mortais e quase 20 feridos. E agora, o mal feito, no apuramento das responsabilidades, dá muito jeito, arranjar um bode expiatório que, em simultâneo, sirva também para justificar os seus feros e mortíferos ataques à população civil ucraniana.

 

Hoje ocorreu pela primeira vez nas instalações sumptuárias e faustosas da CGD a última reunião do Conselho de Ministros. Lá estava Paulo Macedo o “dono” da casa a receber à entrada, enquanto não vai assumir funções ministeriais no novo governo de Montenegro. Talvez para a pasta onde já esteve e saiu com o ápodo de “coveiro da Saúde”. Logo se vê.

António Costa, o primeiro-ministro hoje cessante convidou o presidente da República para presidir ao derradeiro CM. Fez bem, mostrou o seu lado cristão de dar a outra face a quem o “esbofeteou”, ou então, com alguma hipocrisia, quis dar uma bofetada de luva branca a um dos principais desencadeadores desta situação, o qual, por seu turno, deve estar felicíssimo por ter conseguido, enfim,  depositar nas mãos da sua família política as rédeas da Nação.

 

Nota final: o excedente orçamental de 1,2% que Costa, com ternura e carinho, deposita nas mãos de Montenegro vão dar para “ressarcir” as classes profissionais que, através do voto, contribuíram para a derrota do PS: médicos, enfermeiros, forças militares e de segurança, professores…

O que a esses negou a Montenegro deixa para atravessar o Arco de Triunfo em glória. As contas públicas derrotaram o PS. Assim como a maioria absoluta displicentemente gerida por deslumbrados atarantados.

Montenegro tem tudo nas mãos para um início de governação eficaz e pródigo na resposta que prometeu dar, durante a campanha, a todas estas classes em luta. Oxalá não defraude quem o elegeu.

 

(Fotos DR)

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Publicado em Opinião