São necessárias obras no Mercado Municipal? São, sem qualquer dúvida

O Mercado Municipal de Viseu é um edifício demasiado grande para o serviço que presta, por isso, é que mais de metade da sua capacidade se encontra sem ocupação. É desconfortável, sobretudo no Inverno, tanto para quem trabalha no seu interior, como no seu exterior.

Tópico(s) Artigo

  • 21:30 | Sexta-feira, 05 de Junho de 2020
  • Ler em 2 minutos

Mas obras que melhorem a qualidade de vida de quem ali trabalha e de quem ali compra. Haverá financiamento europeu para o fazer certamente e por isso, pode ser uma oportunidade para melhorar um espaço comercial que é muito pouco aprazível. Não fosse a qualidade dos produtos que ali são vendidos e a simpatia e profissionalismo de quem ali trabalha e muitos viseenses já teriam deixado de ali comprar.

Enquanto noutras cidades como Funchal ou Figueira da Foz, para citar um exemplo geográfico próximo e outro afastado, o mercado é um ponto de passagem obrigatória para turista visitar, em Viseu e desculpem-me a sinceridade, é precisamente o contrário e nem a pintura moderna que lhe fizeram na cúpula, no âmbito da Street Art, o tornou mais atraente.

O Mercado Municipal de Viseu é um edifício demasiado grande para o serviço que presta, por isso, é que mais de metade da sua capacidade se encontra sem ocupação. É desconfortável, sobretudo no Inverno, tanto para quem trabalha no seu interior, como no seu exterior.


Devíamos ser caso único no país, porque tínhamos o Mercado vazio no interior e com vendedores no seu exterior, principalmente, ao sábado, dia de maior afluência.

Almeida Henriques já tentou algumas medidas, mas não houve grandes efeitos práticos. Instalou no Mercado Municipal um serviço municipal, designado Gabinete de Apoio ao Agricultor, que nunca ninguém percebeu para que serve ou se serve alguém? O que lá vejo é uma loja que tem os vidros quase tapados por uns autocolantes.

Foi com o executivo de Almeida Henriques que as vendedoras de fruta e hortícolas mudaram para as lojas devolutas do piso superior. Foi uma medida sensata, mas que não resolveu o problema. As vendedoras estão agora amontoadas umas em cima das outras, o que não é positivo para quem compra, nem para quem vende.

Agora, o Executivo pretende mandar abaixo o Mercado Municipal, ao invés de fazer obras de melhoramento, tornando-o num espaço multiserviços, onde podemos tratar da renovação do Cartão do Cidadão e a seguir comprar um molhinho de brócolos para o jantar.

No entretanto, ninguém explica para onde vão os vendedores. Mas, como dizia a senhora que apresentava o Big Brother, isso agora também não interessa nada!

Gosto do artigo
Palavras-chave
Publicado por
Publicado em Opinião