Luís, “O Esperançoso”

Muito embora, alguns sinais de ressurgimento do passismo não sejam grande abono, o governo está a precisar de quem lhe faça frente, lhe bata o pé e lhe dê uma boa tunda.

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  • 15:26 | Segunda-feira, 04 de Julho de 2022
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Montenegro foi aclamado como todos os anteriores líderes. É nele que os sociais-democratas depositam as maiores esperanças num regresso ao poder, mesmo que a maioria absoluta do PS seja um obstáculo pouco menos do que intransponível.

Todavia, o fantasma do SNS e as graçolas de Pedro Nuno Santos, que revelam, imprevistamente, alguma imaturidade política, dão algum ânimo a quem vem com tudo na bagagem dos sonhos, e disposto a incomodar.

O governo, antes do tempo, dá sinais de algum desnorte, ou descoordenação, mais propriamente. Montenegro poderá encontrar aí o terreno fértil para fazer germinar a semente de uma alternativa sólida, credível, sustentada. As Europeias serão o seu teste de fogo, mas não obrigatoriamente o seu velório.

Muito embora, alguns sinais de ressurgimento do passismo não sejam grande abono, o governo está a precisar de quem lhe faça frente, lhe bata o pé e lhe dê uma boa tunda.


Assim, a vida política portuguesa é uma pasmaceira e parece algodão doce.

 

(Foto DR)

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Publicado em Opinião