Lares de idosos. Qual o plano de contingência?

É urgente que a ARS apoie e dê indicações a estas áreas onde se situa uma população de extrema vulnerabilidade, que exige medidas excecionais e nunca antes tomadas.

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    • 22:32 | Sábado, 28 de Março de 2020
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    Há nesta altura 3 entre outras variáveis que importa neste momento manter sob rigoroso controlo, o fluxo de emigrantes, o movimento interno de famílias para o período da Páscoa e muito em especial os lares e instituições de idosos.

    As duas primeiras dependem das forças de autoridade em colaboração com as autarquias, mas já em relação aos lares é urgente que aqueles que ainda não tomaram medidas de contingência o façam com a máxima urgência.

    O caso de Resende é exemplo a evitar e o da Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros o exemplo a seguir. Este lar de idosos decidiu que entrar em quarentena geral organizando as suas equipas em grupos de colaboradores 24 horas em permanência no lar, durante 5 dias, sendo efetuado posteriormente isolamento de 10 dias nos seus domicílios, trocando depois com equipas rotativas no mesmo cenário.


    É pois importante que as IPSS e Misericórdias do concelho e do distrito lhe sigam rapidamente o exemplo para aliviar ao máximo a capacidade de intervenção do Hospital Distrital Tondela Viseu. Importa:

    – Isolar os lares ao exterior, impedindo entradas de visitas e famílias centralizando a comunicação entre os familiares e os idosos através de Skype, por exemplo, de forma a protegê-los, assim como aos técnicos que cuidam deles.

    – Separar os circuitos de entrada de géneros, consumíveis e produtos farmacêuticos;

    – Separar o circuito dos lixos e aplicar tratamento adequado;

    – Proteger o pessoal com máscaras, luvas e gel desinfectante nos pontos de acesso e utilização comum;

    – Solicitar testes rápidos para poder em tempo separar infectados isolando o problema em áreas distintas, evacuando os que pelo seu estado físico obrigarem a tal para o HDTV mantendo os demais sob observação;

    – Manter e reforçar todas as demais regras quanto à higiene alimentar e banhos não misturando talheres, vestuário, etc.

    É ainda também urgente que a ARS apoie e dê indicações a estas áreas onde se situa uma população de extrema vulnerabilidade, que exige medidas excecionais e nunca antes tomadas.

    Da mesma forma a Segurança Social de Viseu deverá preparar uma resposta pronta e desburocratizada aos lares e IPSS que necessitem nesta fase de apoio em recursos financeiros ou humanos para responder a este enorme esforço a que estão a ser sujeitos. Trata-se de salvar vidas humanas.

    A prioridade de todos, lares, IPSS, ARS e Segurança Social nesta fase é proteger a 100% a saúde e a vida dos utentes, colaboradores e suas famílias!

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