Heitor, o Grande

Com o dinheiro oferecido numa bandeja, oito milhões de euros, constantes da proposta de orçamento para 2022, que ele, na primeira pessoa, ajudou a desenhar, pode o ISCTE fazer um brilharete, com Leão na proa, disputando a vante com Milú, a maior vilipendiadora da classe docente, no período pós 25 de Abril, com constantes líbelos acusatórios à profissão.

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  • 19:58 | Segunda-feira, 25 de Abril de 2022
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Foi sempre discreto, e nem sempre eficaz. Entrou na sala, agora, como um elefante numa loja de cristais. Que, afinal, o seu ministério do Ensino Superior tinha enviado ao ministério das Finanças pedidos de apoio para projectos científicos, destinados ao ISCTE e aos Politécnicos de Tomar, Alcobaça e Santarém. E que só o do ISCTE mereceu aprovação. O mesmo instituto onde, por coincidência, João Leão tinha sido professor e, agora, dispensado do governo, voltou, subindo a vice-reitor.

 


Ele bem nega, e volta a negar, que não participou na decisão. Acontece com todos. Quando cheira a esturro, entraram num limbo, e estavam ausentes. Mas com os esclarecimentos actuais de Manuel Heitor, alguém acredita que não houve benefício em futura causa própria?

Com o dinheiro oferecido numa bandeja, oito milhões de euros, constantes da proposta de orçamento para 2022, que ele, na primeira pessoa, ajudou a desenhar, pode o ISCTE fazer um brilharete, com Leão na proa, disputando a vante com Milú, a maior vilipendiadora da classe docente, no período pós 25 de Abril, com constantes líbelos acusatórios à profissão.

E, governo após governo, não saímos disto, das suspeitas, um triste fado. Mesmo serpenteando como as piores cobras, todos caem na malha.

 

(Foto DR)

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Publicado em Opinião