Cabeças de lista às europeias

Sebastião Bugalho, da AD, o “jovem talentoso”, o ex-comentador televisivo que andou tempos preciosos a fazer campanha eleitoral por Montenegro, viu-se recompensado com a doirada sinecura, como o foram o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, agora deputado, Miguel Guimarães, que já está em bicos de pés para ser director executivo do SNS, ou o fulano da CAP, também deputado da AD.

Tópico(s) Artigo

    • 21:47 | Domingo, 28 de Abril de 2024
    • Ler em 2 minutos

    Estive a dar uma vista de olhos aos nomes dos cabeças de lista para as eleições europeias que ocorrem de 6 a 9 de julho deste ano.

    Há candidatos que não conheço e sobre os quais não tenho opinião formada, como Francisco Paupério, do Livre, Pedro Fidalgo Marques do PAN e António Tânger Correia, do Chega, este com alguns polémicos e conhecidos incidentes na sua carreira diplomática, entre eles ter sido alvo de uma inusitada suspensão de funções por 90 dias…

    Outros há que pelo que deles conheço, logo eliminei do meu putativo voto. Joana Amaral Dias, ex-BE e agora candidata pelo partido de extrema-direita ADN, não me merece qualquer comentário, porque a fazê-lo nunca seria nada simpático.


    Sebastião Bugalho, da AD, o “jovem talentoso”, o ex-comentador televisivo que andou tempos preciosos a fazer  campanha eleitoral por Montenegro, viu-se recompensado com a doirada sinecura, como o foram o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, agora deputado, Miguel Guimarães, que já está em bicos de pés para ser director executivo do SNS, ou o fulano da CAP, também deputado da AD. Percebemos agora com maior nitidez o fundamento da sua corrosiva e constante actuação contra as políticas de saúde e agrícolas do PS, através dos cargos que então desempenhavam.

    Em prematura consideração, para já, restam Marta Temido, do PS, corajosa ministra da Saúde num dos períodos mais conturbados da pandemia, com o seu doutoramento em saúde internacional; João Cotrim de Figueiredo, fundador da IL, que foi director-geral da TVI e presidente do Turismo de Portugal; Catarina Martins líder do BE durante mais de uma década, pela sua aguerrida frontalidade e combatividade; João Oliveira da CDU, advogado e deputado durante década e meia, sendo outra excelente hipótese.

    Assim, e de repente, sei de antemão em quem não votarei. Careço de mais informação para escolher por entre os pré-seleccionados e saber mais sobre os candidatos do Livre e do PAN, na certeza de que para a Europa, votarei, não em partidos políticos, mas sim na coerência dos seus programas eleitorais e fundado na análise dos percursos políticos dos atrás citados. É pouco? Restritivo e limitativo? Pois será, mas é um direito do qual não abdico!

    E o leitor, já decidiu?

    Gosto do artigo
    Publicado por
    Publicado em Opinião