As profecias da Pitonisa

Falta agora dar uns “bitaites” ao Poiares Maduro, ao Adolfo Mesquita Nunes, ao Francisco Louçã, ao António Filipe e à Joacir Moreira, pelo menos para e desse modo alargar o leque de informadores, a bem do ecumenismo, que é o “processo de busca pela união apesar das diferenças”.

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    • 13:05 | Segunda-feira, 22 de Março de 2021
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    Ultimamente, no seu privilegiado poiso num canal de televisão em dia e horário nobre, Marques Mendes, o ex-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, tem assumido brilhantemente as suas funções iluminadas e irradiadoras de porta-voz do Governo de António Costa.

    Caso que se enfatizou comprovadamente ontem, ao revelar tudo quanto se vai passar e aí vem sobre as vacinas para a Covid-19, com minúcia de números, certeza de asserções e clarividência informativa.

    Perante a inquestionabilidade dos factos, já não se poderá apontar ao actual primeiro-ministro a criticada preferência por “famílias rosa”, antes o vendo alargar num gesto magnânimo informação reservada a membros de outros partidos políticos, por forma a permitir-lhes o brilho do qual andam tão arredados.


    Falta agora dar uns “bitaites” ao Poiares Maduro, ao Adolfo Mesquita Nunes, ao Francisco Louçã, ao António Filipe e à Joacir Moreira, pelo menos para e desse modo alargar o leque de informadores, a bem do ecumenismo, que é o “processo de busca pela união apesar das diferenças”.

    Augures, áuspices, sibilas e leitoras de “buena dicha”, nos dias de hoje e pela sua proliferação num mercado crédulo nos seus cartomantes, tornaram-se numa espécie nova e refinada de vendedores de banha da cobra, ciosos da boa nova e da sua propagação ao mundo, quase espécie de sacerdotes de seita na senda do tornar comum, que é a forma primordial de comunicar, logo de comunicação.

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    Publicado em Opinião