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As polícias

Parece-me muito cautelosa e redutora a notícia. Não deviam ser só os polícias, PSP, devia ser a GNR e o SEF, depois das tropelias e dos maus exemplos que deram, vergonhosamente, ao longo do ano, manchando a farda e desmerecendo o crachá.

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    • 22:42 | Terça-feira, 04 de Janeiro de 2022
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    “A IGAI quer travar a entrada de polícias racistas e de extrema-direita”, titulavam, com mais ou menos destaque, alguns periódicos, no final de 2021.

    Parece-me muito cautelosa e redutora a notícia. Não deviam ser só os polícias, PSP, devia ser a GNR e o SEF, depois das tropelias e dos maus exemplos que deram, vergonhosamente, ao longo do ano, manchando a farda e desmerecendo o crachá.

    Foram as agressões, os sequestros, as falsificações, as ameaças, as perseguições, os abusos de poder, um sem fim de violação dos direitos humanos e de atentados à dignidade do cidadão.


    E já agora que a avaliação não seja só sobre racismo ou tendências de extrema-direita. Isso é curto e parcial. Que seja também sobre a personalidade, o carácter, os comportamentos obsessivo-compulsivos, a capacidade de interagir com o cidadão, de modo cortês e respeitoso, o saber reagir sob stress, e, para a comida não esfriar, também sobre as tendências de extrema-esquerda, igualmente estigmatizante e perigosa.

    É que, mesmo não apagando o mérito das instituições respectivas, há agentes que, francamente, olhando às suas travessuras, melhor estariam aformoseados com a capa de delinquentes, expulsos da corporação que os acolhe.

     

    (Foto DR)

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