AS MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO

  Estão a ser introduzidas, pelo Governo do PS, algumas modificações no campo da educação. Uma dessas primeiras modificações foi acabar com os exames no ensino básico e introduzir provas de aferição, mantendo os exames do 9.º ano. Por princípio, apoiamos esta  medida e outras que estão no programa do PS, nomeadamente a redução do […]

  • 9:49 | Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2016
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Estão a ser introduzidas, pelo Governo do PS, algumas modificações no campo da educação. Uma dessas primeiras modificações foi acabar com os exames no ensino básico e introduzir provas de aferição, mantendo os exames do 9.º ano.

Por princípio, apoiamos esta  medida e outras que estão no programa do PS, nomeadamente a redução do número de alunos por turma a consciência de que existiam áreas curriculares que estavam a ser desvalorizadas, a ideia da defesa de uma prática pedagógica e metodológica diversificada, não subordinada exclusivamente aos exames, a defesa da combinação entre as várias modalidades da avaliação, como sejam a avaliação diagnóstica, contínua e sumativa, entre outras.


O que encontramos neste novo modelo de avaliação proposto pelo Governo e nas outras medidas referidas é a escolha de um novo paradigma educativo, que rompe com a ideia de seletividade, de culto da classificação e com o treino mecânico para o exame. Assim, consideramos que a ideia de exigência e de rigor que se associa aos exames é uma falácia. A classificação e a avaliação, que se pensam pretensamente justas, não se reduzem aos instrumentos de avaliação (testes e exames).

O novo Governo parece querer empenhar-se num novo modelo de Escola, ao pretender recuperar a dignidade e a importância da educação na formação integral do ser humano, ao enunciar uma Escola mais integradora e inclusiva. Contudo, este propósito não se faz atribuindo somente à Escola a missão de ensinar.

A credibilidade do processo educativo nas Escolas e nos seus processos de aprendizagem atinge-se através dos conhecimentos de natureza técnico-científica das várias disciplinas, mas de igual modo no aperfeiçoamento de capacidades e competências afetivas, comunicacionais e comportamentais.

Deste modo, também na educação se está a inaugurar um novo tempo, um tempo de esperança. Uma prática política baseada em causas, que define prioridades, que assume compromissos. A aposta é nos jovens, em mais e melhor educação, no conhecimento e na inovação, porque são estes elementos que são potenciadores de maior riqueza intelectual e material e alavancam o desenvolvimento económico e sociocultural de um povo. Só deste modo um país se pode tornar mais próspero, mais justo e mais solidário.

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Publicado em Opinião