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As (de)moratórias

A moratória é um logro, um engano, um engodo. E os bancos, todos eles uns agiotas da pior espécie, onde se juntam administradores do pior calibre, não perdoam nada a ninguém e esmifram o desgraçado do devedor até ao tutano, borrifando-se para as suas dificuldades.

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    • 12:43 | Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2021
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    Enquanto o pau e vem, folgam as costas, já dizia o meu avô, que não conheci.

    Vai para um ano, quase, que, por causa da pandemia, o Estado e os bancos num só, anunciaram as moratórias no crédito à habitação para pessoas que perderam rendimentos. Justo! Só que alguns confundiram moratória com perdão. A moratória é um logro, um engano, um engodo. E os bancos, todos eles uns agiotas da pior espécie, onde se juntam administradores do pior calibre, não perdoam nada a ninguém e esmifram o desgraçado do devedor até ao tutano, borrifando-se para as suas dificuldades.

    Faço que me esqueço durante uns meses, mas depois sufoco-te com renegociações leoninas dos empréstimos. Pelo que li, são 60 mil famílias com a casa em risco. Se não for o Estado a definir regras para salvar esta gente, não esperem que sejam os bancos a fazê-lo. Os bancos não têm sentimentos, têm cofres onde guardam o dinheiro, em troca de juros zero, que aplicam em investimentos ruinosos. À nossa custa!


    Entretanto, uma senhora economista, que dá pelo nome de Susana Peralta, só podia ser Peralta, defende que seja lançado um imposto extraordinário sobre quem não perdeu rendimentos com a pandemia. Para esta erudita senhora, a solução é esforricarem-nos ainda mais.

    Ficaram a descoberto outras sequelas da doença. A perda de faculdades intelectuais e a tendência para a tolice.

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