As cadelinhas

Gente da estirpe do ex-banqueiro, fugido à justiça, como um cobarde sem nome, ainda se dá ao luxo de espirrar baboseiras, ao ritmo a que respira. E, desavergonhado, diz que dorme bem, só tem saudades das cadelinhas.

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  • 18:23 | Quarta-feira, 24 de Novembro de 2021
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Num rendilhado plano de fuga, ninguém sabe onde o homem pára, mas está vivo e fala.

Deve ter ensandecido ao propôr-se pedir uma indemnização milionária, de 30 milhões, ao Estado português, por supostos atrasos na justiça. Sem hipotecar o seu, agora evidenciado, perfil de filantropo, garante que doará todo o valor a receber.

Vivendo num mundo de efabulações, afirma, sem esboçar um sorriso, que só voltará ao país, ao abrigo de um indulto.

O mundo só pode estar do avesso, não há outro modo de o classificar.


Perguntado sobre este atrevimento, o PR pigarreou, mostrando-se pouco à-vontade na resposta, fugindo a insistências dos jornalistas.

Gente da estirpe do ex-banqueiro, fugido à justiça, como um cobarde sem nome, ainda se dá ao luxo de espirrar baboseiras, ao ritmo a que respira. E, desavergonhado, diz que dorme bem, só tem saudades das cadelinhas.

Está podre de rico e doido! Ele há cada cachorro, no canil da alta finança.

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Publicado em Opinião