A sexta vaga

Dizem os especialistas que só graças às vacinas o panorama não será pior. Mesmo assim ... não nos iludamos, a situação tem tendência a agravar-se.

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  • 20:59 | Terça-feira, 24 de Maio de 2022
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Parece que os números não deixam margem para dúvidas e que estamos em plena sexta vaga da pandemia.

De 10 a 16 de Maio, no ano passado, tínhamos 2.600 novos casos, infinitamente muito menos do que os 157.502, apurados, este ano. Nos óbitos, passámos de 15 para 191, uma subida muito significativa. No que respeita aos internamentos, e tomando como comparação o dia 17 de Maio, em 2021, havia 246, muito abaixo dos 1450, em igual dia, deste ano. Já nos internamentos em UCI, a diferença é bem menor, 72 e 84. Mas, na última semana, foram notificados, em média, 30.000 novos casos diários. Um número que dá que pensar.

Dizem os especialistas que só graças às vacinas o panorama não será pior. Mesmo assim … não nos iludamos, a situação tem tendência a agravar-se.


Com estes valores, passámos do 8 para o 80, e ocupamos a pior posição entre os países da UE.

Os números devem alertar-nos para o ressurgimento da pandemia e para os autocuidados que devemos adoptar. Não tardará que regresse o uso obrigatório de máscara, e os testes voltem a ser gratuitos, para testar, testar, testar.

E impõe-se que a política de comunicação da DGS abandone aquelas conferências de imprensa sensaboronas, insossas, e se deixe, a bem da verdade, de opacidades, seguindo o caminho de uma informação mais transparente, mais regular e mais actualizada.

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Publicado em Opinião