A Rua Direita na aldeia global

Para esta mudança extraordinária muito contribuíram as plataformas digitais, como a Rua Direita, dirigida por Paulo Neto, que em menos de uma década, se posicionou, no distrito de Viseu e no País, como um meio de suporte da comunicação.

  • 23:22 | Domingo, 09 de Fevereiro de 2020
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Quando em meados do século XX o filósofo Marshall McLuhan deu a conhecer o termo “Aldeia Global”, afirmando ser possível que as novas tecnologias eletrónicas encurtassem distâncias e interligassem todo o planeta, e que uma transformação social seria desencadeada pelo computador e pelas telecomunicações, o Mundo estaria longe de imaginar que essa realidade passasse a ser uma marca do nosso tempo, de forma tão presente na vida das pessoas e com impactos positivos tão profundos no nosso quotidiano.

Das muitas transformações que viriam a ocorrer, foi na Comunicação, apoiada no digital, que os efeitos foram mais rápidos e permitiram democratizar, como nunca visto, a informação, passando a estar ao dispor de todos, com custos reduzidos e de forma imediata.

Para esta mudança extraordinária muito contribuíram as plataformas digitais, como a Rua Direita, dirigida por Paulo Neto, que em menos de uma década, se posicionou, no distrito de Viseu e no País, como um meio de suporte da comunicação onde a informação e a opinião coexistem e se complementam, dando aos utilizadores, em qualquer lugar e a qualquer hora, a oportunidade de serem recetores atualizados dos conteúdos e emissores privilegiados de opiniões, onde a cultura de convergência comunicativa é sinónimo de democracia e pluralidade de ideias e conceitos.


Por outro lado, a Rua Direita foi pioneira, até no País, em 2013, ao dar oportunidade para que novos comunicadores, de diversas áreas do saber, conhecessem um espaço de expressão e transmissão dos seus conhecimentos. Passou, por isso, a ser frequente encontrar nesta plataforma contributos válidos e sérios em temáticas que muitas vezes têm de ser descodificadas para que cheguem a mais públicos.

Foi igualmente exemplar ao afirmar-se como um recurso coletivo ao serviço da região que serve, pois foi com a Rua Direita que muitos concelhos do Distrito passaram a estar presentes na sociedade, comunicando a partir desta plataforma para os seus concidadãos e também para o exterior.

Igualmente extraordinário foi a capacidade de conseguir, ao longo destes anos, comunicar a espuma dos dias que pairava no País, sem perder o rumo de um pulsar distrital em crescendo. E de ter sido a única plataforma regional que teve a visão de ir ao encontro dos seus utilizadores nas aldeias e vilas do distrito, no resto do país e no Mundo, exercendo um notável serviço público também enquanto canal comunicativo com os portugueses emigrados nos quatro cantos do planeta.

É justo que reconheçamos à plataforma Rua Direita que a sua existência é um tremendo recurso contra a Interioridade e contra a crónica limitação do acesso à informação. É de elementar justiça que lhe apontemos a virtude de ter colocado as nossas aldeias e concelhos à distância de um clique, dando-nos a conhecer pela nossa cultura, pelo nosso dinamismo económico e social, pela nossa resiliência e pela nossa identidade.

Merece, pois, um cumprimento o Paulo Neto, distinto criador e gestor da Plataforma Rua Direita, por ter interpretado com notável brilhantismo a ideia de Marshall McLuhan e por ter ousado ser parte ativa da Aldeia Global onde todos temos, por direito, de estar.

Parabéns à Rua Direita.

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Publicado em Opinião