Quando ouço falar o PSD Viseu em ética a propósito do vereador Pedro Ribeiro que aceitou ser membro do executivo encabeçado por João Azevedo, do PS, vem-me à cabeça o ocorrido na Câmara Municipal do Porto onde o presidente eleito, do PSD, Pedro Duarte, convidou para vereador com o pelouro da Cultura Jorge Sobrado, que integrava as listas de Manuel Pizarro, do PS.
Mas vem-me ainda à cabeça a autarquia sintrense, conquistada por Marco Almeida, do PPD/PSD em coligação com a IL e o PAN, que convidou para a sua equipa dois vereadores do Chega e uma vereadora da IL, a quem o partido retirou a confiança política, justificando Mariana Leitão, a líder da IL, recusar fazer parte de um executivo com o Chega…
Recorde-se que o CDS, crítico da inclusão da IL na coligação, decidiu não a integrar, apresentando candidatura própria, com o PPM e ADN, tendo obtido 2,11% dos votos.
Marco Almeida fez saber: “Fico satisfeito por ter um entendimento com os vereadores do Chega para governarmos a Câmara durante quatro anos, pessoas empenhadas. Recebi da parte dos vereadores do Chega a total disponibilidade para colaborar e para montarmos um projeto”.
A Câmara de Sintra tem um executivo de 11 elementos, o presidente mais 10 vereadores, obtendo, assim, com estas “alianças” 4+2, o garante da maioria …
Caríssimos sociais democratas viseenses, afinal onde é que se deve ir fazer o tal “workshop” sobre ética, no Porto, em Sintra ou em Viseu?