Quando a CIP diz que este Pacote Laboral é uma excelente medida do governo;
Quando os banqueiros dizem que que este Pacote Laboral é uma excelente medida do governo;
Quando a “tia Ramalho” da pasta do Trabalho, diz que este Pacote Laboral é uma excelente medida do governo;
Quando Luís Montenegro diz que este Pacote Laboral é uma excelente medida do governo;
Quando os apóstolos do CDS e da IL dizem que este Pacote Laboral é uma excelente medida do governo;
Quando a central sindical dos trabalhadores sociais-democratas, a UGT, está contra este pacote laboral;
Quando ex-ministros do PSD e do CDs como Silva Peneda e Bagão Félix criticam este ataque aos direitos laborais e à Constituição;
Quando o Leitão Amaro, com nariz de Pinóquio, este eleito por Viseu, diz que “o país está todo a trabalhar” e repetindo “a esmagadora do país está a trabalhar…”
… os trabalhadores de Portugal, cientes de quanto lhes custa o sacrifício desta paralisação, podem estar certos de que este Pacote Laboral é profundamente lesivo dos seus direitos e das suas conquistas tão porfiadamente alcançadas.
Montenegro, na sua arrogância e cegueira, no seu macro compromisso neo liberal com os privilegiados deste país, aqueles que com ele e a sua governança lucram anualmente milhares de milhões de euros, vem dizer aos trabalhadores de Portugal que não está com eles, que é um mero, esforçado e enfático serventuário da desenfreada exploração de quem trabalha.
Se a arvorada bandeira eleitoral do SNS está a ser o mais estrondoso dos fracassos, a revisão laboral que não foi falada, nem na campanha nem escrita no programa eleitoral, está a pôr o país em pé de guerra social.
Bom é que a memória dos espoliados dos seus direitos perdure no momento do próximo sufrágio legislativo.