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Rebelo Marinho
A diminuição dos impostos, assunto central do debate do próximo Orçamento do Estado e bandeira do novo ano político, é transversal à “rentrée” política de todos os partidos.
Todos advogam a diminuição da carga fiscal, e até Fernando Medina a toma como sua, só não dizendo como nem em quanto será a safra, guardando segredo das novidades que não se antecipam muitas nem de monta. Mas que é tempo de dar a volta à roda, deixando de lado a política dos baixos salários e dos impostos altos, lá isso é.. Mas coisa que se veja!
Nos governos de Costa a receita fiscal subiu 25 mil milhões de euros, e só em 2022 os contribuintes encheram os cofres das Finanças com 87 mil milhões de euros. Nos impostos directos, o que mais pesa é o IRS e nos indirectos o IVA ganha dianteira, sendo Portugal o oitavo país da União Europeia onde tem mais peso. Nos sete anos de governação socialista, representa 36.4% do PIB. Factos são factos, e antes não fossem.
A este propósito, o sempre lembrado e desmemoriado personagem secundário do brutal aumento de impostos, Paulo Núncio, secretário de estado dos Assuntos Fiscais de Passos Coelho, encheu a boca para dizer que “carga fiscal só diminuirá quando o PS não governar”. Bem prega Frei Tomás…
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