Street Art: O Bairro agradece

    “Recentemente realizou-se em Viseu um festival de arte urbana que deixou marca na cidade. Gosto especialmente do trabalho realizado no Bairro da Balsa pelo artista Akacorleone.” (15/08/2015)   A propósito do projeto Lata 65, num texto intitulado Grafitar Estereótipos, fiz a apologia do 1. °Festival de Arte Urbana realizado em Viseu em 2015. […]

  • 11:26 | Sexta-feira, 13 de Maio de 2016
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“Recentemente realizou-se em Viseu um festival de arte urbana que deixou marca na cidade. Gosto especialmente do trabalho realizado no Bairro da Balsa pelo artista Akacorleone.” (15/08/2015)


 

A propósito do projeto Lata 65, num texto intitulado Grafitar Estereótipos, fiz a apologia do 1. °Festival de Arte Urbana realizado em Viseu em 2015.

Estas intervenções artísticas não são consensuais, há mesmo quem as veja com maus olhos e as considere de mau gosto.

Recentemente, a possível intervenção no “Prédio Alto” gerou muito ruído e uma onda de críticas nas redes sociais. O Ministro Vieira da Silva, ao não autorizar a putativa intervenção, pôs um ponto final na polémica. Deixemos as polémicas, que pouco somam, para trás…

Hoje discuti esta questão com um amigo, artista plástico, que considerou que muito do que se vai fazendo, pelo mundo fora, no que concerne à Street Art, revela pouca qualidade.

Não discuto a qualidade dos trabalhos porque não tenho as competências necessárias para poder fazer uma avaliação técnica.

Mas tenho opinião. Devo dizer que gosto bastante dos trabalhos que resultam da criatividade dos artistas que dão cor e uma nova vida às fachadas dos prédios de muitos bairros acinzentados que escondem, não raras vezes, quotidianos tristes e difíceis.

Tenho-me deliciado, seguindo no INSTAGRAM, a metamorfose do Bairro Padre Cruz, em Carnide, como resultado da criatividade de muitos artistas: Oze Arv, The Super Van, a dupla Low Bros, Ram, Violant, Slap Slapsktr, Akacorleone, Vanessa Rosa, Felipe Pantone, Rote, Catarina Monteiro, Fredy Klit…

Quando vou a Salamanca, com tempo livre, perco-me na galeria a céu aberto do Barrio del Oeste.

Recebi com satisfação a notícia da realização da 2.ª edição do Festival de Street Art de Viseu que decorrerá de 19 a 22 de Maio e, especialmente, ao saber que a artista Kruella D’Enfer interpretará a cidade-jardim no Bairro da Balsa.

Como dizem os salamantinos “Haciendo Barrio! Haciendo Ciudad!”

Aguardo, com expectativa, a execução do segundo trabalho no bairro onde trabalho, há quase 15 anos, e que recebeu muito bem a primeira obra que se mantém impecável.

Dou os meus parabéns ao município pela iniciativa!

 

PS: para todos os leitores que já contam os dias para a chegada de mais uma edição dos Jardins Efémeros, faço uma recomendação, para que não se sintam muito ansiosos, visitem o espaço Carmo 81 e desfrutem do magnífico trabalho do Bordalo II – Bordalo Segundo, um lince ímpar (“peça de grande escala integrada na série  a que o artista chama “Big Trash Animals”).

 

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Publicado em Opinião