Perspetiva Social-Democrata

diz no de hoje (30 de Agosto de 2014) que se “o Passos de 2011 encontrasse o Passos de 2014, arrasava-o“, tudo isso a propósito do Orçamento Retificativo e do facto de Passos ter sempre dito que não contassem com ele para “malabarices” orçamentais. Pessoalmente, registo ainda o artigo do mesmo Expresso em que se […]

  • 10:33 | Domingo, 31 de Agosto de 2014
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diz no de hoje (30 de Agosto de 2014) que se “o Passos de 2011 encontrasse o Passos de 2014, arrasava-o“, tudo isso a propósito do Orçamento Retificativo e do facto de Passos ter sempre dito que não contassem com ele para “malabarices” orçamentais.
Pessoalmente, registo ainda o artigo do mesmo Expresso em que se diz que 60% do emprego criado desde o final do 2º trimestre de 2013 (altura em que se deu a inversão na recuperação do emprego), repito SESSENTA %, foi criado pelo ESTADO e não pela iniciativa privada.
O meu comentário é simples: alguém no Governo ainda não percebeu o papel do Estado e a sua ação essencial no estímulo à economia e à iniciativa privada, pelo que é para mim incompreensível a atitude de menorização do Estado, dos seus funcionários e das suas funções essenciais. Uma coisa é perceber que a dimensão do Estado tem de se ajustar às capacidades do país, reforçando a sua eficácia e organização, reconhecendo que isso é uma necessidade premente que exige uma profunda reforma, outra é atribuir ao Estado, aos seus funcionários e aos seus serviços a responsabilidade de tudo o que se passa de errado no país. E também não compreendo como se fazem “malabarices” populistas com os números, tentando dar a entender que o efeito no emprego tem a ver com algo de essencial na economia, e não num esforço sério e correto do ESTADO de incentivar as empresas a abrir emprego (especialmente emprego jovem) na esperança que no final do incentivo o emprego se mantenha na sua maioria. É essa a perspetiva social-democrata que sempre defendi.
 

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Publicado em Opinião