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Norberto Pires
Os números são estes:
População Ativa (2º T 2014) = 5 243 500 pessoas
População Ativa (1º T 2014) = 5 215 000 pessoas
População Ativa (2º T 2013) = 5 290 900 pessoas
Diferença homóloga = – 47 400 pessoas
População Desempregada (2º T 2014) = 728 900 pessoas
População Desempregada (1º T 2014) = 788 100 pessoas
População Desempregada (2º T 2013) = 866 300 pessoas
Diferença homóloga = – 137 400 pessoas
População Empregada (2º T 2014) = 4 514 600 pessoas
População Empregada (1º T 2014) = 4 426 900 pessoas
População Empregada (2º T 2013) = 4 424 600 pessoas
Diferença homóloga = + 90 000 pessoas
Comentário: É um problema muito sério e que não tem solução rápida. Destruir emprego é fácil, construir é muito mais complexo. Os números mostram uma redução continuada do desemprego (importante) e aumento da população empregada (interessante). A parte preocupante é que a população ativa caiu quase 50 000 pessoas, o que significa que cerca de 35% das pessoas que agora deixam de estar desempregadas aparecem como inativas (provavelmente emigraram) e 65% aparecem como empregadas. Para além disso este boletim não esclarece, como fazia o anterior, a distribuição de emprego criado em função do salário. É que isso é relevante, pois muito deste emprego (como dizia o boletim anterior) é criado na banda dos 300€ destruindo emprego com salários maiores.
Seja como for, são números que mostram alguma recuperação e alimentam alguma esperança. Espero com sinceridade que assim seja, mas se me pudessem ver a escrever isto veriam as minha sobrancelhas ligeiramente carregadas e comprimidas para os olhos e nariz, sinal de não estar nada tranquilo.
Link (fonte INE): .
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