Viseu… quem te viu e quem te vê

Bastou-nos um pequeno passeio a pé pelos arredores do Montebelo, das residências do ex-presidente Ruas e do vereador Gouveia para ver a erva daninha que cresce por todo o lado, passeios incluídos, junto aos muros das habitações; os candeeiros tortos e a caírem.

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  • 16:37 | Domingo, 31 de Maio de 2020
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A indiligência autárquica no que concerne ao bem-estar dos seus munícipes é já um facto assente e comprovado por todos quantos têm olhos para ver, sem antolhos de muar à manjedoura.

Parece até que os munícipes do concelho só servem para pagar impostos e taxas municipais cada vez mais elevadas, por forma a manter o “pagode” activo, sem retorno que se veja nem lhes valha.

Desde a subida da água em tempos de dura crise até ao incumprimento das mínimas promessas (as máscaras que os munícipes iriam receber com a factura da água…), sem esquecer o estacionamento por todo o lado pago, “vendido” aos espanhóis, o rol é por demais exaustivo para estarmos a batalhar nele. Até e porque, logo de seguida vem AH ou o Sobrado (o duo maravilha) tecer encomiásticas considerações acerca do que pensam ter feito e nunca concretizaram. Prestidigitações ilusórias às quais a “friendly press” dá incontornável e acrítico eco.

Desta feita nem preciso nos foi dar uma volta pelo Concelho. Bastou-nos um pequeno passeio a pé pelos arredores do Montebelo, das residências do ex-presidente Ruas e do vereador Gouveia para ver a erva daninha que cresce por todo o lado, passeios incluídos, junto aos muros das habitações; os candeeiros tortos e a caírem que a EDP (outra má zeladora) teima em não ver; o lixo por remover dos caixotes; o lixo por limpar das ruas; o vandalismo de muitos que se agudiza, como se fosse uma resposta à falta de limpeza do município.


Almeida Henriques, em fim de mandato, a um ano e pouco de eleições, contraindo empréstimos a pagar nas décadas vindouras, anda agora afanoso a tentar fazer em meses o que não fez em anos. Até se fala em trinta e tal milhões de obras, quase sempre pelos mesmos adjudicadas, para erguer “os monumentos do regime”.

É preciso pôr o dinheiro a circular. Quantos às obras, a ver vamos…

 

 

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Publicado em Editorial